domingo, 25 de novembro de 2012

COOPERCAJU e APISMEL participa da FENAFRA no Rio de Janeiro

 Entrada Feira da FENAFRA no Rio de Janeiro
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 stand Rede Xique Xique
stand Rede Xique Xique
O RN tinha 03 representantes na audiencia da ABRABIO 
com o Ministro Pepe Vargas do MDA.
Foto
Terezinha Oliveira conversando com o Ministro PePe da MDA
na Feira FENAFRA no Rio de Janeiro.
 José Helio Morais da Costa - presidente da APISMEL
representando apicultura de Serra do Mel.
Foto
 

OS REPRESENTANTE DA COOPERCAJU e APISMEL,
participarem junto com outros produrtores da região Oeste do RN,
na Stand da Rede Xique Xique

domingo, 18 de novembro de 2012

Tecnologia Social - Máquinas de corte de castanha de caju. Serra do Mel

A vida dos empreendimentos da Agricultura Familiar ou da Economia Solidária não é fácil. Concorrer com as empresas, que recebem incentivos e apoio do governo, ou acessam credito de forma menos burocrática, estes empreendimentos buscam sua sobrevivência no fio tênue do equilíbiro financeiro e quando o tem. Muitas são as dificuldades enfrentadas, desde o ambiente interno quanto no ambiente externo aos mesmos.
Alguns locais, e dependendo do tempo que desenvolvem as atividades, relacionadas principalmente as ua cadeia produtiva, aparecem a criatividade, a busca de superação dos obstáculos e evidencia-se a capacidade humana da criação, da invenção, da adptação culminando no surgimento de sistemas, máquinas e ferramentas e instrumentos que melhoram o executar de tal atividade, tarefa ou função.
Muitas vezes, talvez por falta de olhar mais apurado, ou de uma visão mais simplicista, estas
oportunidades passam desapercebidas ou não damos a improtância devida.
Em 2010, um grupo de associados da APABV esteve na Serra do Mel, e teve contato com uma máquina de corte que melhoraria ou trabalha, permitindo ao operador aumentar sua renda em função da produtividade obtida.
As máquinas que utilizamos nos processos de corte de castanha de caju são estas abaixo e que precisam de duas pessoas para a operação.



A Serra do Mel é uma referência no Rio Grande do Norte em produção e beneficiamento de castanha de caju, em outras palavras se criou um CLUSTER, no que se refere a cadeia produtiva da cajucultura, com o nível de desenvolverem sua própria tecnologia. Uma das personalidade de criação que tivemos a oportunidade de conhecer foi o já falecido sr. Zé Bento, muito criativo, pessoa de personalidade forte mais muito inteligente. No desenvolver das suas atividades todos desenvolveram algum tipo de maquinas ou aperfeiçou instrumentos e ferramentes com o intuito de melhorar o seu dia-a-dia e sua produção.
Assim, o modelo de máquina de corte mostrado abaixo, vem desta visão empreendedora, da busca pela melhoria dos serviços. Todo os méritos são aos amigos e trabalhadores da cajucultura de Serra do Mel, que aos poucos estão sendo reconhecido e incorporadas por outros modelos de produção e projetos relacionados com a cajucultura. A Fundação Banco do Brasil e os parceiros do Projeto Cajucultura do RN, estão incorporando a tecnologia social surgida em Serra do Mel nas Unidades de Beneficiamento ligadas ao Projeto da cajucultura do RN.



Este modelo, dentro das nossas expectativas pode nos ajudar na solução da falta de cortadores em função da não necessidade de duas pessoas na operação do corte e outra para a retirada da amêndoa da casca.
Logo, a possibilidade de cada cortador aperfeiçoar o corte e aumentar sua renda em função do aumento da produtividade.

domingo, 4 de novembro de 2012

Seca e mosca branca podem dizimar produção de caju


ASSÚ – O prolongamento do quadro de estiagem e o aparecimento da praga da Mosca Branca, que infestou praticamente todos os pomares de caju, poderão levar a um prejuízo de 100% da produção de castanha prevista pela diretoria da Cooperativa de Produtores de Castanha de Caju, no projeto de assentamento rural de Novo Pingos, município do Assú.
A expectativa sombria foi feita pelo presidente da organização, Manuel Cristiano da Cunha.
O dirigente cooperativista lamentou que, além dos problemas decorrentes da seca, a situação só fez piorar com o surgimento da praga. Manuel Cristiano disse que há uma preocupação muito grande diante do panorama atual.
"O pior de tudo é que até agora não temos encontrado uma solução para resolver este impasse", refletiu. "A certeza que temos é que não haverá safra de caju este ano em praticamente todo o Estado", completou.
Manuel Cristiano disse que, semana que passou, a questão foi tema de um encontro com representantes de uma das instituições parceiras das entidades que atuam na produção de castanha de caju no Estado: a Fundação Banco do Brasil (FBB).
"O encontro foi para uma ampla discussão sobre os problemas enfrentados por todas as cooperativas iguais à nossa no Rio Grande do Norte", explicou o dirigente cooperativista. PESSIMISMO
Ele ressaltou que, em consequência do agravamento do problema, já houve uma nova estimativa com relação aos danos que a estiagem e a praga provocarão na safra de caju em 2012.
"Antes tínhamos calculado que a safra poderia ter uma perda de 70% por conta da seca, mas agora, com a chegada da mosca branca, reavaliamos a situação e já se pode dizer que esta perda poderá chegar aos 100%", manifestou o presidente da entidade cooperativista.
saiba mais
Mosca Branca
O adulto de mosca branca mede de 0,8 a 1,0mm, com corpo amarelo, quatro asas membranosas recobertas por pulverulência branca. Em condições favoráveis, sua longevidade pode ser de até 20 dias, sendo mais comum 10 dias. Uma fêmea coloca cerca de 250 ovos, dependendo do hospedeiro e da temperatura.
Ninfa
A ninfa, de hábito sedentário, mede cerca de 0,3 a 0,6mm, com duração de cerca de 10 a 12 dias, dependendo das condições ambientais e da planta hospedeira. As ninfas possuem quatro fases diferentes de desenvolvimento. (1º, 2º e 3º Instar). Após o terceiro Instar, temos a fase de pupa e finalmente adulto.

Ovos
São encontrados, na face inferior do
limbo foliar das plantas, geralmente
próximo às nervuras, ovos (0,2mm) presos por um pedúnculo curto, que
levam cerca de 6 a 12 dias para eclodirem e
surgirem as ninfas.
Área de abrangênciaTambém são encontradas, na face
inferior das folhas a pupa e os adultos, entretanto este último apresenta grande agilidade de locomoção e
dispersão por meio do vento, podendo ser encontrado a 7km da área atacada.

Postado:  Quinta-feira, 01 de Novembro de 2012 às 00:00 / Por: Redação - www.omossoroense.com.br - Regional

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

SENAI expõe projeto de inovação na Semana de Ciência e Tecnologia

Escrito por ASCOM Qua, 17 de Outubro de 2012 15:07
Com o objetivo de fortalecer a política de desenvolvimento da ciência e tecnologia piauienses, acontece entre os dias 17 e 18 de outubro, na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Este ano, a temática do evento é Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza.
Uma feira está sendo realizada paralelamente ao evento, com exposições de produção científica, soluções de inovações e resultados. No local consultores e analistas do Sebrae e organizações parceiras repassam aos visitantes informações sobre os projetos desenvolvidos no Estado.
Parceira do evento, a FIEPI, através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Piauí (SENAI-PI) mantém um stand no local onde apresenta, entre outros produtos e serviços, o Projeto de Inovação Desenvolvimento de Antioxidante para a Indústria de Biocombustíveis a partir de subprodutos da cadeia produtiva da castanha de caju.
Desenvolvido através de parceria entre a Vegeflora, SENAI-PI e Universidade Federal do Piauí, por meio do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia (BIOTEC), o projeto encontra-se em fase final de aperfeiçoamento.
De acordo com o professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), José Roberto, responsável pelo projeto, o Líquido da Castanha de Caju (LCC) é o principal componente do antioxidante, ele é utilizado diretamente, sem nenhum processamento, apenas a filtragem. Segundo ele, já foram sintetizados vários antioxidantes apenas mudando os aditivos, para aumentar a qualidade do produto, mas todos são à base de LCC.
Na opinião do diretor regional do SENAI-PI, Ewerton Negri Pinheiro, “isso mostra que as lideranças do Sistema Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI) estão sensibilizadas e estimulam a inovação no ambiente de trabalho e nas indústrias. O resultado reflete todo o trabalho realizado em conjunto com as indústrias”, afirmou.
Na abertura do evento estiveram presentes o governador Wilson Martins, autoridades públicas, empresariais e representantes de órgãos e instituições piauienses. No ato, a Federação das Indústrias do Estado do Piauí foi representada pela diretora de assuntos corporativos, Ana Paula Lacerda.
Participaram ainda, o diretor regional do SENAI-PI, Ewerton Negri Pinheiro, o superintendente do SESI-PI, Mardônio Neiva, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Warton Santos, além de diretores e colaboradores do Sistema FIEPI, entre outros.
Última atualização ( Ter, 23 de Outubro de 2012 14:42 )

domingo, 21 de outubro de 2012

Boa para Saúde


CASTANHA DE CAJU: genuinamente brasileira, é a campeã em gorduras monoinsaturadas (apenas três unidades contêm dois gramas!). Por ser rica em um aminoácido chamado triptofano, ajuda na formação de serotonina, neurotransmissor relaxante e calmante. E também possui fósforo, que contribui para a prevenção da osteoporose, e potássio, que auxilia no equilíbrio dos batimentos cardíacos. E não para aí: magnésio, zinco e grandes quantidades de vitaminas do complexo B também estão presentes na castanha de caju. Quanto às calorias, 100 gramas contêm cerca de 609 kcal Thinkstock

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ingredientes do caruru combatem os radicais livres

Qua , 26/09/2012 às 09:45 | Atualizado em: 26/09/2012 às 09:45.  www.atarde.uol.com.br

Ingredientes do caruru combatem os radicais livres

Líliam Cunha
  • Eduardo Martins | Ag. A TARDE
    O quiabo é um vegetal de baixa caloria e rico em fibras
Principal ingrediente do caruru, o quiabo é um vegetal de baixa caloria, rico em fibras, fonte de cálcio, sais minerais e vitaminas A, C e do complexo B (tiamina, riboflavina e niacina). De fácil digestão, é eficaz no tratamento de inflamações no intestino, bexiga e rins, explica a nutricionista Eneida Bomfim.

Trazido para o Brasil juntamente com os africanos, o vegetal, aliado aos outros ingredientes, como a castanha de caju, amendoim, gengibre e azeite de dendê, tornam o caruru uma das fontes mais ricas de alimentos que temos.

Segundo a nutricionista, a junção destes ingredientes, combatem os radicais livres, baixam o colesterol, e causam um bem-estar tão grande, que há quem afirme que vem daí o bom humor dos baianos.
Riqueza de nutrientes

Importante fonte vegetal de omega 3, a castanha de caju, por exemplo, é rica em vitamina E, substância antioxidante, cujos efeitos atuam como protetores do sistema imunológico, agindo ainda no combate ao LDL (colesterol ruim).

"No preparo do caruru temos ainda o gengibre, que além de ser considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida, contribui com a digestão das gorduras", ressalta a nutricionista.
Segundo ela, também é importante frisar a importância nutricional do azeite de dendê. "Rico em vitamina A, o dendê, possui efeitos antioxidante cujas funções agem na remoção ou inativação dos radicais livres", finaliza Eneida Bomfim.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Guiné-Bissau. Exportação de castanha de caju cai 50%

Guiné-Bissau. Exportação de castanha de caju cai 50%

A exportação de castanha de caju deverá registar uma queda de 50%, com cerca de 75 mil toneladas por escoar e 30 mil toneladas por colher.

Depois de nos últimos anos ter crescido sustentadamente, o crescimento da exportação de castanha de caju no país foi revisto em baixa este ano, de 4,6% para 2,8%, o que representa uma queda de 50%.Recorde-se que a castanha de caju representa cerca de 15% do PIB guineense.
AT com Oje

sábado, 15 de setembro de 2012

Praga da Mosca Branca

06/09/2012
Além da seca, praga da Mosca Branca se constitui em ameaça potencial para cajucultura da região

As adversidades decorrentes do período de estiagem no segmento da cajucultura passaram a somar com outra dificuldade exponencial: a presença da praga da Mosca Branca. O problema foi alertado pelo presidente da Associação de Pequenos Produtores do projeto de assentamento de reforma agrária de Novo Pingos, em Assú, Manuel Cristiano da Cunha. A entidade mantém uma unidade de beneficiamento da castanha do caju com uma produção que atende aos mercados interno e externo. O dirigente associativista registrou que a falta de chuva já é uma grande preocupação e, agora, surge uma preocupação ainda maior que é a Mosca Branca. Manuel Cristiano disse que, para que se projete uma boa safra de caju é indispensável que se obtenha uma boa temporada chuvosa, numa média de 600 a 700 milímetros. Contou que este ano, no caso particular de Novo Pingos e região, choveu um pouco mais de 160 milímetros o que é insuficiente para garantir uma safra razoável. O dirigente disse que o reflexo disso é que, em pleno fim de agosto, não se consegue vislumbrar o florescimento dos cajueiros. Manuel Cristiano disse que normalmente já era para os pés de caju estar safrejando nesta época do ano. Declarou que a temporada propícia da safra são os meses de outubro e novembro até o início de dezembro. Mas, observou o dirigente, do jeito que está, dificilmente haverá uma florada que indique uma boa safra, reafirmando que as dores de cabeça aumentam com a presença da Mosca Branca. Ele disse que diversos pomares já apresentam indícios de presença do inseto. Salientou que a Mosca Branca está chegando numa velocidade muito rápida nos pomares de caju da região, inclusive na área do assentamento. Manuel Cristiano relatou que o maior prejuízo provocado pela praga é impedir que o pomar safreje. Ele afirmou que não tem como aquele pé de cajueiro produzir estando contaminado pela Mosca Branca, dizendo que idêntica situação observa-se em cidades como Apodi, Severiano Melo e Portalegre, dentre outras. Manuel Cristiano confidenciou que a aflição é maior ainda pelo fato de ter sido celebrado recentemente um contrato de fornecimento do produto beneficiado com uma rede de supermercados no valor de 200 mil reais. O contrato envolveu a Central de Produção e Beneficiamento que é composta por 10 cooperativas e associações com atuação na área. Destacou que o temor dos dirigentes é que a produção se frustre e não haja condição de respeitar os termos contratuais. Seu temor é que, se o contrato não for cumprido, as entidades terão que pagar uma multa. Prevendo tal situação ele informou que os representantes das 10 entidades de produção e beneficiamento da castanha do caju já procuraram assessoramento junto ao escritório regional do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte, Sebrae/RN, em Mossoró, e à fundação Banco do Brasil, FBB, em Brasília. O objetivo é viabilizar uma renegociação do contrato com a rede de supermercados a fim de evitar a punição aos fornecedores, em consequência da impossibilidade de atender à demanda contratada.

14 produtos - incluido no PGPAF

Agricultor familiar terá desconto em empréstimo para custeio de 14 produtos em setembro

Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar concede bônus quando o preço de culturas financiadas está abaixo de garantir custo da produção

Agricultores familiares de 21 estados que têm empréstimos bancários por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão desconto no pagamento de parcelas do crédito rural em setembro, caso produzam estes 14 itens: açaí, babaçu, borracha natural, cará/inhame, castanha de caju, castanha do Brasil, cebola, laranja, leite, pequi, piaçava, sisal, sorgo e triticale.
O desconto é uma estratégia do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Toda vez que o preço médio de algum produto pago pelo consumidor não for suficiente para cobrir os custos da produção, é calculado um bônus com base nessa diferença de preços. Este desconto será dado pelos bancos ao agricultor familiar no saldo devedor dos financiamentos do Pronaf.
Mensalmente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. O programa abrange 49 produtos. Os bônus variam de acordo com a cultura produzida e o estado. O desconto concedido em setembro é para pagamentos de empréstimos que serão feitos entre 10 de setembro e 9 de outubro.
O produto com o maior bônus este mês é a borracha natural (extrativista) do estado do Acre, que obteve 54,99% de desconto. Em seguida, estão o babaçu (amêndoa) no Ceará, com 44,44%; e a borracha natural oriunda do Maranhão, com 41,18%. Confira as tabelas de descontos por produto e estado nas páginas 53 e 54 da seção 1 no Diário Oficial da União da última terça-feira (11). Os agricultores que têm direito ao desconto devem procurar os bancos em que realizaram o empréstimo.
Os bônus das operações de custeio e investimento do PGPAF ficam limitados a R$ 7 mil anuais por agricultor familiar. Nas operações de investimento do Pronaf, para que o bônus seja concedido, é necessário somente que um único produto corresponda a no mínimo 35% da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.
Os 49 produtos do PGPAF são: abacaxi, açaí (fruto), algodão em caroço, alho, amendoim, arroz longo fino em casca, babaçu (amêndoa), banana, baru (fruto), batata, batata-doce, borracha natural cultivada (heveicultura), borracha natural extrativa, café arábica, café conilon, cana-de-açúcar, cará, carne de caprino, carne de ovino, castanha de caju, castanha do Brasil (com casca), cebola, feijão, girassol, inhame, juta (embonecada), laranja, leite, maçã, malva (embonecada), mamona em baga, manga, mangaba (fruto), maracujá, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), pimenta do reino, pó cerífero de carnaúba, raiz de mandioca, sisal, soja, sorgo, tomate, trigo, triticale, umbu (fruto), tangerina e uva.

fonte: Portal Brasil - http://hnews.com.br/?p=4495

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Beneficiamento de Castanha de Caju

Minifábricas de beneficiamento

Território: Semi-Árido

Estima-se que, somente em 2004, trabalhadores rurais da Região Nordeste do país produziram 183 mil toneladas de castanhas-de-caju, gerando exportações equivalentes a US$ 186 milhões. A fim de aproveitar esse potencial, o governo brasileiro e empresas estão investindo no processo agroindustrial do caju, com o beneficiamento de castanhas e polpas.
A tecnologia visa a organizar minifábricas na configuração de um Módulo Agroindustrial Múltiplo de Processamento de Castanha-de-caju. O modelo atende às unidades (cooperativas de produtores) que adotam o processo e à linha de equipamentos desenvolvidos pela Embrapa. Também ocorre a implantação de uma unidade central de beneficiamento, acabamento, embalagem e comercialização.
Tal ação permite a articulação de agentes produtivos com interesses comuns, superando pontos críticos do processamento, gerando o aumento em 50% das amêndoas inteiras.
O processo de beneficiamento da castanha-de-caju tem as seguintes etapas, de acordo com a Unidade de Agronegócios do Sebrae Nacional:
A secagem das castanhas é feita em quadras de cimento ou em terreiros com o objetivo de reduzir a umidade para em torno de 8%. Depois de limpas, são classificadas e armazenadas em local arejado e seco. Dessa forma, é possível estocá-las por até um ano, enquanto se aguarda o beneficiamento.
A industrialização da castanha-de-caju começa com o cozimento por aproximadamente 20 minutos em autoclaves. Depois que saem das autoclaves, as castanhas seguem para o corte. O trabalho é feito preferencialmente em duplas. Uma pessoa opera a máquina de corte e a outra ajuda a separar a amêndoa da castanha.
A amêndoa, já sem a casca, passa por outras etapas de beneficiamento. Para reduzir a umidade, é preciso colocar as amêndoas em estufas por seis a oito horas. Depois de esfriar por duas a três horas, seguem para o umidificador. Isso facilita a próxima etapa de beneficiamento: a despeliculagem.
Neste processo, a retirada de películas é feita primeiramente com a utilização de equipamento. Em seguida, vem o acabamento manual, que garante melhor qualidade final e redução do percentual de quebra das castanhas. Nesta etapa, as amêndoas são separadas em grupos por tamanho, integridade e cor, para atender às demandas do mercado comprador. Em seguida, são embaladas.
Os conceitos de classificação e especificação de qualidade são determinados pelo Ministério da Agricultura e estão de acordo com as normas internacionais. Atualmente, o produto in natura é destinado ao mercado externo.
Para o mercado interno, as amêndoas recebem outro tratamento. Depois de selecionadas, elas são fritas em óleo de qualidade por aproximadamente três minutos. Em seguida, vão para a centrifugação a fim de que seja retirado o excesso de óleo. Ainda quentes, são salgadas e embaladas.
publicado:  http://rts.org.br/tecnologias-priorizadas/minifabricas-de-beneficiamento

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Campanha da castanha do caju: esse problema...

Terça-feira, 21 de Agosto de 2012

publicado: http://ditaduradoconceso.blogspot.com.br 


Bom dia, meu bom amigo Aly,


Como Guineense, estou extremamente preocupado com a evolucao negativa do meu pais, e gostaria se possivel, de lancar um debate, onde todos deverao participar, dando a sua opiniao. A cotacao da castanha de caju, tem evoluido de forma negativa. No inicio da campanha, nos meses de marco e Abril, alguns empresarios, tinham contratos de exportacao, no valor de 1,200 a 1,250 USD/ton, neste momento as quase cem mil toneladas existentes no pais,(sem possiveis compradores) estao sujeitos a uma oferta pouco mais de 875 USD/ton, o que significara a falencia das empresas do ramo, se o produto for exportado neste momento.

Se os empresarios optarem por aguardar, pela melhoria dos precos no mercado internacional, esse acto, podera na mesma traduzir-se na falencia dessas empresas, porque as mesmas infrentam agressivos juros bancarios, derivados de emprestimos contraidos, para a efectivacao da operacao comercial em curso. Se esta situacao se mantiver, significa que a campanha do proximo ano estara em risco, para os empresarios nacionais, porque o nosso pais, que ja sofre com a invasao de empresarios estrangeiros, que entram para o nosso territorio a partir do mes de marco, para intervirem no processo de troca da castanha de caju, terao campo livre para atuarem.

E se tivermos em conta que as nossas autoridades, nao controlam a totalidade das operacoes que estes estrangeiros desenvolvem no nosso pais, onde os mesmos aproveitam-se da desorganisacao institucional, da pobreza e fraca preparacao da nossa populacao, para obter a precos irrisorios, a nossa producao agricola, que posteriormente sera comercializados noutros mercados a precos astronomicos. Estes individuos que de forma desumana, contribuem para o agravamento da pobreza no nosso pais, continuam a circular livremente pelo nosso territorio, a destruir as nossas riquezas florestais, beneficiando do silencio de funcionarios do estado e empresarios corruptos.

A actividade comercial, que a partir dos acontecimentos de 12 de Abril ultimo, a presente data, vem sofrendo uma forte desaceleracao, devido a reducao do consumo, atualmente, vive dias de extrema amargura. Os grandes armazens da nossa praca, estao com graves problemas de tesouraria,a ponto de promoverem saldos, com o objectivo de captarem fundos que servirao para a cobertura de encargos, com o pagamento das rendas e salarios.

Accoes desta natureza, sao de dupla gravidade, porque se nao vejamos: Se estes armazens, operam com fundos proprios, serao confrontados com a situacao de um emagrecimento grave do seu capital, reduzindo a sua capacidade de intervencao no mercado, concedendo mais uma vez, terreno fertil para a consumacao da invasao empresarial estrangeira.

Se os mesmos operam com financiamento bancario, infrentaremos o caos total, com o nivel de incumprimento das obrigacoes a disparar a todos os niveis e em todas as areas.
Resta-me perguntar, qual sera o nosso futuro? Porque se as empresas falirem, verificaremos o aumento do indice de desemprego no pais, e com o aumento dos indicadores de desemprego, aumentarao os indicadores de pobreza, de criminalidade etc. O estado nao podera aguentar a pressao que sera exercida sobre si, pelos diversos sectores de actividade do pais.

A CEDEAO nao nos podera valer, porque os paises membros dessa organizacao, por forca da crise economica internacional, tambem infrentam problemas internos graves, e nos nao podemos andar permanentemente de bracos estendidos a pedir esmolas meus irmaos, eles nao sao superiores a nos, os quadros Guineenses, detem capacidade tecnica de reconhecido valor, podem gerir os interesses do nosso pais, evitando-nos da situacao humilhante em que nos encontramos.
publicado:
Fernando Jorge Pedreira Gomes

sábado, 4 de agosto de 2012

Especulador - "Vilão ou um parceiro do Produtor ?"


Primeiro vamos a definição...

Especulador é aquele indivíduo que age no mercado, seja de ações, mercadorias, futuros, passados (!) ou qualquer outra coisa, visando lucros no curto ou médio prazos.


Este, aqui no Ceará, é falado, combatido e tem gente que quer eliminar, mas por quê?

Nós produtores de caju, não temos nada contra o especulador, pois estes ajudam ao produtor comprando a castanha a preço maior do que a indústria

Então porque nós seríamos contra a quem paga mais ao produtor ?

Esta "cria" é da indústria que paga mal ao produtor e assim deu uma grande oportunidade a empresários capitalizados para comprar dos produtores e revender aos próprios industriais pelo preço que poderia ser pago ao produtor

Decididamente é PARCEIRO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O QUE SERÍAMOS DE NÓS PRODUTORES SE ELES NÃO EXISTISSEM ?

PREZADOS PARCEIROS, PRECISAMOS FALAR COM VOCÊS, ENTREM EM CONTATO...


A VERDADE - A produção de 2010 e 2011

terça-feira, 31 de julho de 2012


A VERDADE - A produção de 2010 foi de 39.596 toneladas e a de 2011 foi de 168.000 toneladas ? Tenham paciência...



Ano / Toneladas


A quem interessa divulgar estatísticas irreais ?

Porque importaram castanha se a safra de 2010 foi tão boa ?

A quem certas instituição, verdadeiramente representa ?

Porque querem manipular a opinião pública ?

Porque querem atrapalhar a organização do produtor de Caju ?

Alguém pode responder ?
 Data Terça-feira, 31 de julho de 2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cadeia produtiva do caju enfrenta dificuldades para se consolidar no Nordeste

A adoção de práticas modernas na atividade esbarra no custo financeiro de sua implantação e manutenção, sobretudo para os pequenos produtores.
Em que pese suas potencialidades, a cadeia produtiva do caju no Nordeste enfrenta dificuldades para se consolidar, tanto na parte agrícola, com baixa produtividade e resistência à novação dos pomares antigos, como na área industrial, onde se faz necessário ajuste na política de preços e comercialização, na melhoraria da qualidade e no maior aproveitamento dos produtos do caju (castanha, pedúnculo e derivados).
[AGÊNCIA PRODETEC ππ MAIO 2012]
A cultura do cajueiro tem grande relevância socioeconômica no Nordeste, especialmente no semiárido, dada sua capacidade de gerar emprego e renda tanto na agricultura quanto na agroindústria. A produção do Brasil perdeu terreno para outros países, embora tenha crescido 59% entre 2000 e 2009 e a área cultivada avançado, no mesmo período, de 651,1 mil para 758 mil hectares. Todavia, a produtividade nacional de 291 kg/ha continua aquém da média mundial (817 kg/ha) e muito longe da média obtida pelo Vietnã em 2009 (2.811 kg/ha), Índia (778 kg/ha), Nigéria (1.760 kg/ha) e Costa do Marfim (373 kg/ha).
A produção brasileira, quase toda concentrada no Nordeste, especialmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, alcançou 220,5 mil toneladas em 2009. No Vietnã, totalizou 958 mil toneladas contra 695 mil toneladas da Índia, 580,7 mil toneladas da Nigéria e 246,3 mil toneladas da Costa do Marfim.
Barreiras
Estudo recente do BNB-Etene traz uma análise da cajucultura no Brasil, enfocando cenários, mercados, riscos, panorama produtivo dentro e fora do país, aproveitamento e consumo, comércio externo, crédito e a estruturação da cadeia produtiva. O trabalho mostra que a adoção de práticas modernas na atividade, a exemplo do plantio da variedade anão precoce enxertado e da substituição de copas, esbarra no custo financeiro de sua implantação e manutenção, sobretudo para os pequenos produtores. Mostra, também, que o estímulo para a revitalização dos cajueiros na região Nordeste, estaria no fim do desperdício do pedúnculo (em torno de 90%), fonte de preocupação para todos os segmentos da cadeia nordestina do caju.
Segundo os técnicos, o aproveitamento econômico do caju em forma de doce, cajuína, polpa e fruta de mesa e o consequente aumento da renda do produtor, estimularia novas práticas e tecnologias, com repercussão sobre o nível de produtividade.
Agricultura familiar
Para a agricultura familiar, o estudo do BNB-Etene indica como o mais atraente o modelo de beneficiamento de castanha de caju que adote um processo tecnológico simples, porém em condições de colocar o produto no mercado local ou internacional. Também se mostra favorável a exploração do cajueiro-anão precoce de sequeiro, tendo como objetivo a venda da castanha acompanhada da venda do pedúnculo para a indústria e a venda do pedúnculo in natura. Outra opção do agricultor familiar seria explorar o cajueiro comum em consórcio com a cultura da mandioca.
publicado no www.agenciaprodetec.com.br - 25.07.2012

domingo, 1 de julho de 2012

Hamburguer de Caju -

Hamburguer de Caju - O MUNDO VAI OUVIR FALAR DELE ! ESCREVAM ISSO...




A turma da colônia de férias come com prazer! Hambúrguer no lanche. Tudo errado? Que nada. Não é qualquer hambúrguer.
"Eu nunca pensei que existisse hambúrguer de caju", diz Lauana de Oliveira , de 8 anos.
"Não sabia nem o que se fazia com caju, fora o doce, a cajuína e o suco. Eu nunca pensei em hambúrguer", conta a estudante Thaís Cartaxo.
Caju é matéria-prima que o Ceará tem de sobra. No estado, que é o maior produtor brasileiro, só a castanha tem mercado. A polpa quase não é aproveitada.
"São desperdiçados 90% do caju. Os outros 10% são vendidos para a indústria de sucos, caju de mesa e o restante é utilizado como ração animal", diz o secretário de Agricultura de Beberibe, Alexandre Belém.
Uma pena. Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) decidiu inventar um jeito de evitar o desperdício e criou a receita do hambúrguer, que é muito simples. A polpa é batida no liquidificador e peneirada para tirar o suco. Depois, é temperada.
"A fibra é temperada com o que a gente usa habitualmente na carne: cebola, pimenta, alho. Isso depende do gosto de cada um. E quando a gente quer, pode acrescentar algumas ervas, como orégano e alecrim", ensina a instrutora do Senar Rosimar Brito Chaves.
Quando estiver no ponto, deixe esfriar e acrescente farinha de trigo. Depois, dê o formato. A fritura é igual a de um hambúrguer comum. Mas o cheirinho no ar dá água na boca!
Para quem prova pela primeira vez, é difícil identificar de cara o gosto do caju por conta dos temperos e do sal, mas dá para perceber no finalzinho que tem um toque da fruta no meio e é muito gostoso.
No Laboratório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisadores analisaram a receita. Descartaram riscos de contaminação e confirmaram o nível nutricional do alimento.
"Na realidade, ele é bastante saudável porque tem um teor de fibras muito alto e isso ajuda muito o organismo na questão do funcionamento do intestino. Apesar de ter baixo teor de proteína, a sidra é muito boa para o organismo", avalia a pesquisadora da Embrapa Janice Ribeiro Lima.
O último teste feito com o hambúrguer de caju foi o sensorial. Os pesquisadores queriam saber como seria a aceitação no mercado e se era possível congelar o produto mantendo as características originais, como cheiro, sabor e consistência. Quem deu a palavra final foram os consumidores. Durante seis meses, uma turma foi ao laboratório dar uma provadinha na novidade. Para cada provador, apenas um pedacinho para degustar. Depois de muitas mordidas...
"Gostei muito da aparência, do aroma e do sabor. Mas gostei moderadamente da textura", diz a estudante Germana Soares.
"Apesar de ser de caju, o sabor não é tão pronunciado, devido aos temperos. Só precisaria melhorar a textura", comenta o engenheiro de alimentos Leandro Fernandes.
"Os consumidores avaliaram esse produto como 'gostando ligeiramente'. E essa avaliação não caiu ao longo dos seis meses que a gente armazenou", conta a pesquisadora da Embrapa Janice Ribeiro Lima.
Congelado nos períodos de entressafra, esse alimento pode fazer parte da merenda escolar o ano inteiro. E é o que vai acontecer em Beberibe, no litoral do Ceará, na volta às aulas. Pelo teste das férias, não há mais dúvida: a nova merenda vai ser um sucesso!
"Achei nota 10. Estava maravilhoso", Thaís.
"Eu daria nota 20, porque é muito gostoso", elogia Lauana.
MAIS INFORMAÇÕES:
- Desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical
Site:
www.cnpat.embrapa.br
E-mail:
sac@cnpat.embrapa.br
Hambúrguer de Caju
Ingredientes
8kg de caju fresco (sem castanha)
300g de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de cheiro verde picados
2 pimentões médios picados
4 tomates grandes picados
2 cebolas médias picadas
1/2 colher (sopa) de corante (colorau)
1 cabeça de alho grande (ou 3 colheres de sopa de pasta de alho)
pimenta-do-reino a gosto
sal a gosto
Modo de Fazer

Lavar bem os cajus, acrescentar um pouco de água e bater do liquidificador. Depois, peneirar bem para tirar todo o suco. O que sobra é a fibra (mais ou menos 1,5kg). Colocar a fibra numa panela e temperar com alho, cebola, tomate, cheiro-verde, pimentão, corante, pimenta-do-reino e sal a gosto. Refogar por mais ou menos 10 minutos. Tirar do fogo e colocar numa bandeja grande para esfriar. Quando estiver fria, acrescentar a farinha de trigo e espalhar sobre superfície com a ajuda de um rolo (como se fosse uma massa). Por último, cortar no formato de hambúrguer. A fritura é igual a de um hambúrguer tradicional.
Dicas: acrescentar os temperos que você costuma usar na carne, como ervas, por exemplo; usar a boca de uma xícara ou copo para dar o formato de hambúrguer.
Rendimento médio: 20 hambúrgueres
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Governo da Guiné prevê exportar 150 mil toneladas de caju em 2012

Em 2011 o volume atingiu 200 mil toneladas e rendeu 156 milhões de euros

O Governo de transição da Guiné-Bissau prevê exportar este ano 150 mil toneladas de caju, tendo sido exportadas até agora 22,5 mil toneladas.
De acordo com Hélder Henrique de Barros, o director-geral do Comércio e da Concorrência, do Ministério do Comércio, estão prontas a ser exportadas 90 mil toneladas, havendo pedidos de exportação na ordem das 42 mil toneladas.
Segundo o responsável, citado hoje pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG), houve muita castanha de caju, o principal produto do país, que foi exportada ilegalmente por via terrestre, em parte devido ao golpe de Estado de 12 de Abril último.
"Houve operadores que se aproveitaram da situação e fizeram o contrabando do referido produto", disse, acrescentando que foram já tomadas medidas para pôr cobro à situação.
De acordo com dados do Ministério, citados pela ANG, a campanha do caju está a decorrer normalmente, apesar da crise no país decorrente do golpe de Estado, e a Guiné-Bissau mantém a quinta posição no ranking mundial de exportação de caju.
Segundo Henrique de Barros, a grande dificuldade é a falta de meios materiais e incentivos para ajudar no controlo das fronteiras.
O preço de venda da castanha de caju, disse o responsável, rondou os 350/400 francos CFA por quilograma (55 cêntimos), mais ou menos o mesmo nível registado no ano passado.
No ano passado a Guiné-Bissau exportou mais de 170 mil toneladas de caju.

Principal pilar da economia guineense

A comercialização do produto (caju) é o principal pilar da economia da Guiné-Bissau, chegando a representar 90% no orçamento do Estado. Em Maio, "nenhum quilograma" saiu pelo porto de Bissau, diz responsável por agricultores.
Enquanto decorriam as negociações para encontrar uma solução à crise, as necessidades da população da Guiné-Bissau são postas de lado, o pagamento dos salários aos funcionários ficou adiado na falta de um governo, e a campanha de comercialização da castanha de caju, essencial para a economia e o sustento da população, foi perturbada – como referiu no seu relatório o representante do secretário geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba.
O caju contribui significativamente para a economia nacional, com 90% no Orçamento Geral de Estado. Os relatórios do Fundo Monetário Internacional citam sempre o produto, que consoante boa ou má campanha faz subir ou descer o Produto Interno Bruto da Guiné-Bissau.

"Nenhum quilograma"

No país, 85% por cento das pessoas das zonas rurais são pequenos produtores e no total o país exportou em 2011 quase 200 mil toneladas de caju, que renderam 156 milhões de euros.
A presente campanha de venda da castanha de caju não foi melhor como no ano passado, segundo o presidente da Associação nacional dos agricultores, Mama Samba Embaló. Segundo ele, quem sofre mais "é a população camponesa".
De acordo com inquéritos feitos pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), o impacto da situação sobre as pessoas nas regiões administrativas de Oio, Quinara, Gabú, Bafatá e Cacheu mostrou que a castanha de caju estava a ser vendida a um preço inferior ao estabelecido, afectando negativamente o rendimento das populações que contam com a sua venda para ganhar o sustento.
Caju tem participação de 90% no orçamento do Estado
A importância de um bom ano de colheita do caju é fundamental para a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, cuja economia assenta, essencialmente, na castanha do fruto. Fazendo comparações com os números do ano passado, Mama Samba Embaló aponta para uma perda significativa dos produtores: "Não pudemos alcançar a quantidade exportada no ano passado. Isso está fora de questão. Nesta altura do ano passado, já se tinha exportado para o exterior, através do porto de Bissau, por volta de 16 mil toneladas de castanha de caju. Neste mês de Maio, nenhum quilograma saiu via porto", constatou o presidente da Associação Nacional dos Agricultores.

Perda de receitas

O Estado vai perder, este ano, 14 milhões de dólares só em receitas alfandegárias com a exportação de caju, porque os compradores mudaram de rota, ou seja transportam o produto via terrestre para os países vizinhos.
Embaló lembra que, actualmente, "estão a comercializar os indianos e os comerciantes mauritanos. Têm acesso a dinheiro líquido e estão a praticar compra a preços muito baixos junto ao produtor. As instruções do Estado ligadas à fileira do caju não estão a funcionar. Não se está a verificar o controlo das nossas fronteiras. Lamentamos isso".

85% das pessoas que vivem nas zonas rurais são pequenos produtores

Nos últimos dias, homens e mulheres, novos e velhos, deixaram a capital rumo ao interior do país, sem pensar muito nas voltas e reviravoltas políticas e militares de Bissau mas sabendo que delas depende o seu futuro. Porque em Bissau não há dinheiro, e lá fora pode-se vender a castanha para se conseguir alimentar.
Segundo dados disponíveis, actualmente, a Guiné-Bissau figura na lista de quinto produtor mundial da castanha do caju. A parte transformada industrialmente não atinge os 10% da produção total. O presidente da Associação dos Agricultores chamou atenção aos intervenientes de que a exportação do caju em bruto, sem processamento local, representa uma perda considerável de valor para a Guiné-Bissau. ANAG - www.jornalnopincha.com - 25.06.2012

sábado, 23 de junho de 2012

Rio Grande do Norte adotará novo modelo de cooperativismo
A proposta do comitê gestor da cajucultura é fortalecer o segmento por meio da unificação das cooperativas existentes no Estado, beneficiando principalmente as dez minifábrica de beneficiamento de castanha de caju.
Sandra Monteiro

Mossoró - A cajucultura do Rio Grande do Norte ocupa o segundo lugar na pauta de exportação do Estado, com cerca de 56 milhões de dólares negociados. Experiências exitosas de cooperativismo desenvolvidas por agricultores familiares do estado de Santa Catarina podem servir de exemplo para produtores potiguares obterem melhores resultados na produção e comercialização da castanha de caju. O novo modelo foi apresentado pela Cooperativa Central Sabor Colonial, do município de Concórdia (SC), no Encontro do Comitê Gestor da Cajucultura, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. A ideia é fortalecer o segmento por meio da unificação das cooperativas existentes no Estado.

O presidente da Cooperativa Central, Jair Niero, explica como a unificação das cooperativas promoveu o crescimento dos negócios de agricultores familiares do pequeno município catarinense, atacando diretamente os problemas comuns à categoria de produtores. “Chegamos à conclusão de que poderíamos enfrentar os problemas e desafios mais fortemente quando nos unimos. Com os desafios vencidos, nossa produção cresceu e, agora, fornecemos nossos produtos para todo o estado, inclusive em regiões aonde antes não chegávamos”, afirma.

De acordo com o gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae-RN, José Ronil, a adesão potiguar ao modelo praticado pelos produtores catarinenses deve beneficiar diretamente os projetos de minifábricas de beneficiamento de castanha. Segundo gerente, o setor tende a obter resultados positivos ao promover melhorias no acesso à comercialização, logística e utilização de políticas públicas, apontados como alguns dos principais problemas que afeta os agricultores familiares locais.

“Essa experiência vivenciada em santa Catarina, se aplicada aqui no Estado junto aos produtores de castanha trará mudanças significativas para o setor. Problemas que todos eles enfrentam serão atacados e a cajuculltura se fortalece”, observou. Além do aumento na produção, a unificação em torno de uma cooperativa central incentiva a diversificação dos produtos comercializados para atingir uma maior fatia no mercado. No caso da cajucultura significa que, poderá ser melhor aproveitado, por exemplo, o pendúculo do caju na fabricação de sucos.

Números atuais apontam que apenas uma média de 15% do pendúculo do caju é aproveitado no Estado, de uma produção média correspondente a 340 quilos por hectare ao ano. No total, o RN destina 120 mil hectares ao plantio de cajueiros. Ao todo, o Rio Grande do Norte conta com um total de 10 minifábricas de beneficiamento de castanha e duas centrais de comercialização do produto, instaladas no Estado por meio da parceria firmada entre o Sebrae-RN e a Fundação Banco do Brasil, que beneficiam diretamente centenas de agricultores familiares de várias regiões produtoras. www.rn.agenciasebrae.com.br/noticia/136316 - 14.06.2012

domingo, 17 de junho de 2012

Nos últimos 12 anos
– segundo directora nacional do INCAJU, Filomena Maiopuè
Por EURICO DANÇA


A directora nacional do Instituto Nacional do Caju (INCAJU), Filomena Maiopuè, disse que desde o ano 2000 a esta parte, a campanha finda 2011/12 foi a que registou a mais baixa produção da castanha de caju no país, cerca de 64 mil toneladas.
A título de exemplo, na época anterior, 2010/2011, o país produziu cerca de 113 mil toneladas da castanha de caju, considerada época que a produção atingiu o pico no país.
Filomena fez este pronunciamento ontem à margem da abertura da reunião nacional de planificação do INCAJU que termina hoje no distrito do Dondo, em Sofala, tendo justificado que a baixa produção deveu-se a alternância da cultura de caju, um comportamento natural da planta.
“Quando no ano anterior o cajueiro atinge o pico, no ano seguinte a produção baixa bruscamente. Este é o comportamento cultural de cajueiro” – justificou, precisando ser este um dos factores da baixa produção na campanha finda.
Para além da produção, segundo a nossa fonte, a comercialização na campanha passada também decresceu em cerca de 40 por cento, se comparada com a safra anterior, tendo apontado a crise económica e financeira que abalou o mundo no ano passado como tendo baixado a procura deste produto.
Outro factor referenciado por Filomena como tendo influenciado na comercialização tem a ver com a redução do preço da compra da castanha de caju ao produtor que passou de 19 meticais para 13 meticais cada quilograma.
“Este facto fez com que muitos produtores retivessem a produção à espera de oportunidade de outros preços que nunca mais surgiram por falta de dinheiro” – disse, precisando que neste momento grande quantidade da castanha de caju encontra-se nas mãos dos produtores.
Questionada sobre porque é que o Governo não intervém na fixação de preços da comercialização da castanha de caju, a fonte respondeu não ser este o papel do Governo, senão apenas monitorar o processo de produção.
“Temos associações de produtores que discutem o preço da venda da castanha de caju” – referiu.

PULVERIZAÇÃO

De acordo com a directora nacional do INCAJU, o Estado gasta anualmente cerca de cem milhões de meticais para a compra de insecticidas para a pulverização de apenas cinco milhões de plantas, dos 38 milhões existentes no país. Isto significa que 33 milhões de cajueiros ficam sem beneficiar de tratamento contra várias pragas.
Comentou que o Governo subsidia em cem por cento a compra de insecticidas que são distribuídos aos produtores. “A estratégia seria que todos os produtores, sobretudo comerciais, tivessem a capacidade de comprar sozinhos insecticidas, o que tornaria o sector cada vez mais forte” – disse Filomena.
No país a produção da castanha de caju envolve cerca de dois milhões de famílias que, segundo a directora nacional do INCAJU, têm vindo a melhorar as suas condições de vida com base na venda da produção da castanha e outros derivados do caju.
Prevê-se que neste ano sejam plantadas no país, para distribuição aos produtores, cerca de 2.5 milhões de mudas de cajueiros.

SITUAÇÃO EM SOFALA

Entretanto, a província de Sofala produziu na campanha 2011/12 cerca de 1.008 toneladas de castanha de caju, contra 5.400 toneladas da campanha anterior.
De acordo com o delegado provincial do INCAJU, Sifa Bernardo, as baixas temperaturas que se fizeram sentir na época passada que culminaram com a queda de granizos nos distritos de Chibabava e Búzi, considerados potenciais produtores da castanha de caju, influenciaram bastante na redução da produção.
Quando as condições climatéricas forem favoráveis, Sofala chega a produzir entre seis a sete mil toneladas da castanha de caju.
A reunião nacional de planificação do INCAJU que está avaliar o desempenho do sector na campanha finda, vai igualmente elaborar metas e o orçamento das actividades a serem executadas no presente ano.

sábado, 16 de junho de 2012

Equipe da ASCAJU inicia pesquisa para colher 100% do Caju, sem contato com o solo

A rede se parecerá com esta, mas deve ser de baixo custo

A idéia partiu da necessidade de viabilizar a colheita do caju, sem a fruta cair no chão, além de vir em socorro a escassez de mão de obra no campo

Esta pesquisa será feita em cajueiros anão precoce e gigante

Consiste em colocar redes debaixo dos cajueiros, com apenas uma saída para receber os cajus diretamente na caixa ou saco, sem contato com o solo

Desta forma, a castanha e o caju ficarão livres de impurezas, com isso minimizaremos o desperdício e maximizaremos a mão de obra

ATENÇÃO !

Vem aí o Núcleo de Inovação Tecnológica da ASCAJU, com o nome de guerra BRIGADA DO CAJU


Esta Brigada será formada com pessoas altamente comprometidas com o Produtor, pois temos que viabilizar economicamente a Cajucultura

Segue o nome das 5 (cinco) primeiras adesões:

1- João Batista
Presidente da ASCAJU

2- Francisco José (Franzé)
Vice-presidente da ASCAJU e
Presidente do Sindicato Rural de Horizonte

3- Rodrigo Diógenes
Presidente do Sindicato Rural de Beberibe
e Coordenador do Projeto Cajucultura - FAEC / SDA
e Associado da ASCAJU

4- Wagner Jucá
Empresário de Adubos Organominerais para fruticultura
e Associado da ASCAJU

5- Normando Soares
Vice-presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado do Ceará - Região Administrativa Litoral Leste
e Diretor da ASCAJU

Devemos deixar de se preocupar com os "outros" e vamos cuidar de nosso quintal...

Será bem vindo todo aquele que quiser ajudar, sem estrelismo institucional e sem vaidades

"Vamos em frente que atrás vem gente !"

"Vocês vão ouvir falar da gente!"

sexta-feira, 15 de junho de 2012 - souprodutordecaju.blogspot.com.br

Faern participa de audiência pública que debateu problemas e sugestões da cajucultura - 12 de Jun de 2012

    Imagem Interna


    Foi promovida na tarde de segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, audiência pública que debateu a situação da cajucultura no estado. Idealizada pelo deputado Gustavo Fernandes, o encontro visava analisar a real situação de inúmeros produtores rurais e apontar possíveis soluções para o setor, que atualmente sofre com vários problemas no RN.

    De acordo com os debatedores, entre produtores rurais e técnicos do Rio Grande do Norte e do Ceará (que enfrenta os mesmos problemas) não existe assistência técnica e sem o acesso a novas tecnologias não será possível melhorar a produtividade que está muito baixa nos estados que cultivam o caju. “Aliado a isso tudo, o preço baixo pago pelo mercado ao nosso produtor. Que já sofre atualmente com essa seca devastadora”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira.

    O propositor da audiência pública, deputado Gustavo Fernandes, explicou que com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Nordeste, com uma área plantada superior a 750 mil hectares, responde por 100 por cento da produção nacional e o Ceará, Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte são os principais produtores. “As exportações das principais frutas do Rio Grande do Norte alcançaram 135,2 milhões de dólares em 2011. A castanha de caju movimentou 50,2 milhões de dólares e ficou com a segunda posição na pauta externa. Apesar de tanto potencial, uma questão primordial na atividade do caju necessita ser revista. Trata-se do baixo preço recebido pelo produtor. O seu empobrecimento resultou na incapacidade de realizar novos investimentos”, alertou o parlamentar.

    Ações

    De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, ações precisam ser feitas imediatamente para sanar esse declínio do setor da cajulcultura. “Se não nos alertarmos para esse grave problema, o setor e os seus inúmeros produtores sofrerão as terríveis consequências. Depois disso, não adiantará reclamar dos bolsões de miséria que aparecerão nas pequenas cidades e zonas rurais. E as ações começam com assistência técnica efetiva e pesquisa de ponta. Aliado a isso, um melhor preço pago aos nossos produtores rurais. Afinal, no território potiguar o produtor vende hoje um quilo da castanha por R$ 1,40 enquanto que a importada chega aqui, em média, a R$ 2,19”, explicou Vieira.

    Participaram dos debates: Elano Gomes Pinto, da Associação de Produtores de Severiano Melo; o presidente da Associação dos Cajucultores do Ceará, João Batista de Carvalho; o vice-presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Normando Soares; o gestor de projetos do Sebrae, Lecy Carlos Gadelha; o coordenador de produção vegetal e fruticultura da Emparn, João Maria de Lima e o presidente da Faern, José Vieira.
Fonte: FAERN (Clique Aqui!)


Seria necessário os recursos de apenas um dia, dos subsídios da agricultura americana, para revitalizar a Cajucultura Nacional

Governo americano "regando" o agronegócio com 1 bilhão por dia

Vivendo e aprendendo !

Ontem, na reunião da Câmara Setorial da Cajucultura, fiquei sabendo através do Industrial Napoleão Viana, que o Governo americano aplica 1 bilhão de dólares, por dia, de subsídios na agricultura...


REFLITAM !

Seria necessário o investimento de 75 % do que os Estados Unidos gasta por dia para revitalizar a CAJUCULTURA NACIONAL

Explicando com mais propriedade !

750.000 hectares de caju no Brasil x R$ 2.000,00 (por hectare) = 1 bilhão e 500 milhões

Mas isto seria gasto em 10 anos...

150 milhões por ano, no decorrer de 10 anos

1º ano 75.000 ha = 10% = R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões)
e assim sucessivamente no 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º ano


E VIVA O FUNCAJU !

sexta-feira, 15 de junho de 2012 - souprodutordecaju.blogspot.com.br