sábado, 14 de dezembro de 2013

Nozes, amêndoas, castanha-do-pará e de caju fazem muito bem à saúde

Nozes, amêndoas, castanha-do-pará e de caju fazem muito bem à saúde, saiba o que elas oferecem
por Patricia Davidson Haiat - http://www2.uol.com.br/vyaestelar/nozes_amendoas_saude.htm
Nozes, amêndoas, castanha-do-pará, avelã, macadâmia... são muitas em um grupo chamado de oleaginosas e possuem muitos nutrientes como vitaminas, minerais, antioxidantes e gordura de ótima qualidade; agradam tanto ao paladar quanto ao coração.

Neste texto vamos ver as principais características de alguns desses curingas da alimentação saudável.Castanha-do-pará
A castanha-do-pará é uma oleaginosa tipicamente nacional e é uma das principais fontes de selênio, sendo que em uma unidade a necessidade diária do mineral já é suprida.

As últimas pesquisas só trazem boas notícias dessa castanha típica da região do Pará. O selênio contido nela tem grande poder antioxidante e por isso traz benefícios à saúde de hipertensos, idosos, portadores de colesterol alto e Alzheimer. Além disso, ela é rica em cálcio e magnésio, combinação perfeita para uma saúde óssea em dia. Ainda possui zinco, vitamina A, complexo B (B1, B2, B5) e fibras. Por isso, inclua uma castanha-do-pará no seu dia a dia e obtenha todos esses benefícios.
Nozes
As nozes tão tradicionais nas festas de Natal e Ano novo passam a ter lugar garantido nas mesas durante todo o ano. Ela é rica em gordura monoinsaturada que é superbenéfica, principalmente para a saúde cardiovascular, rica em glutationa e vitamina E que são antioxidantes poderosos e que atuam no combate ao excesso de radicais livres responsáveis por uma série de doenças como o câncer. E para fechar os benefícios, as nozes ainda possuem cálcio, zinco e fibras que ajudam a manter a saciedade e deixam a fome bem longe.
Castanha-de-caju
A castanha-de-caju tem ótimas quantidades de complexo B e de um aminoácido chamado arginina que auxilia na circulação sanguínea. Mas fique de olho, o recomendado é consumi-la só assada e sem sal e se for comprar as industrializadas, leia o rótulo porque normalmente elas adquirem aquela cor escura pelo processo de fritura. Por ser rica em um aminoácido chamado triptofano, ajuda na formação de serotonina, neurotransmissor relaxante e calmante. Também é fonte de zinco, cálcio e magnésio.
Amêndoas
As amêndoas são uma das mais requisitadas e alvos de estudo com ótimos resultados quando falamos de emagrecimento e manutenção de peso. Além disso, elas são ricas em cálcio, fósforo e arginina, que ajuda na circulação e na saúde cardiovascular! Elas possuem magnésio e vitamina E uma dupla antioxidante importante no combate ao excesso de radicais livres do organismo.
Depois de todos esses benefícios, inclua as oleaginosas naquele lanchinho da manhã ou da tarde. Além de todos os nutrientes e gordura monoinsaturada as fibras garantem saciedade na medida certa.
E para facilitar o uso das castanhas, amêndoas e nozes, selecionei algumas receitas:
Suco de morango
Ingredientes:
6 morangos (de preferência orgânicos)
200ml de água de coco
1 castanha-do-pará
Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.
Shake especial
Ingredientes:
150-200ml de leite de soja

1 banana pequena
5 amêndoas (deixadas de molho de um dia para o outro e sem a casca)

Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.
Risoto de quinua com cenoura e castanhas
Ingredientes:
350gr de quinua em grãos
2 cebolas médias
600 ml caldo de vegetais com temperos como cebolinha, salsinha, manjericão
200g de cenoura
1 tomate cortado em cubos
100g de castanha-de-caju quebradinha
Sal a gosto
Modo de fazer:
1- Corte a cebola em fatias finas e refogue-a com um pouquinho de água;
2-Junte a quinua e esquente até que os grãos absorvam todo o líquido;
3-Junte o caldo de vegetais aos poucos, coloque um pouquinho de sal e cozinhe em fogo baixo até secar a quinua. Temperar com sal, pimenta, se desejar, e noz moscada;
4- Ralar a cenoura, picar o tomate, misturar delicadamente com a quinua juntamente com a castanha;
5- Enforme a quinua em uma forminha e coloque no prato. Sirva com salada verde!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Lucro de 15% com a castanha de caju no Piauí

Lucro de 15% com a castanha de caju no Piauí

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Por: Mauro Sampaio-Acessepiaui Mauro Sampaio-Acessepiaui
Castanha de caju está lucrativa no Piauí. Produção em alta
(MS, 02/12/2013, às 18:34:43)
A seca no Nordeste não causou estragos aos plantios de caju. A colheita da da castanha foi maior em 2013 e com mais demanda em outubro a comercialização ficou acima do preço mínimo, de R$ 1,56/kg.

O lucro no Piauí chega a 15,7% e o valor do quilo está em R$ 1,77. No Ceará, outro grande produtor na região, o lucro ainda é maior: 21,7% (R$ 1,74/kg).

A análise técnica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que as condições climáticas favoráveis permitem o restabelecimento dos estoques nas indústrias de beneficiamento de castanha e de que a recuperação econômica dos Estados Unidos permitirão o crescimento das exportações em 2014.

A estimativa do IBGE para a produção nacional de castanha de caju para 2013 é de 257,3 toneladas, um crescimento de 238,4% em relação ao ano passado (76 toneladas).

O Brasil é o quinto maior produtor. O Vietnã, o primeiro no ranking, deverá produzir 1,23 mil toneladas. Costa do Marfim, Índia e Nigéria também superam a produção brasileira.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Produção de castanha cresce nos países africanos

Postado em 01/07/2013 19h47 - http://www.portalmercadoaberto.com.br/blogs-categoria-det?post=4146

 
As indústrias de processamento de castanha-de-caju africanas vem se beneficano com os preços em queda da matéria-prima (castanha-de-caju in natura). O mercado da castanha na África começou a cair em abril, mesmo antes do início da colheita da safra que tem seu pico máximo de colheita no período de maio-junho para a maioria dos grandes produtores africanos.
São boas as perpestivas de produção de castanha neste ano na África. Fontes africanas indicam que a produção de Moçambique será de 110 mil toneladas, aproximando do recorde de produção daquele país de 113 mil toneladas obtidas em 2010. A produção de castanha de 2013 da Costa do Marfim está estimada em 480 mil toneladas, representado aumento em números absolutos de 50 mil toneladas. Guiné-Bissau deverá produzir mais de 140 mil toneladas e a produção da Tanzânia deverá ultrapassar 130 mil toneladas
Por causa da boa oferta de castanha-de-caju in natura (matéria-prima), vem crescendo a atração de investidores estrangeiros na África. Ainda este ano, a empresa brasileira - Usibras que vem operando no mercado africano há três anos, estará construindo uma fábrica de processamento em Gana, com capacidade para beneficiamento de 35 mil toneladas de castanha. No ano passado a Olam International abriu uma fábrica de beneficamento na Costa do Marfim, com capacidade de processamento de 30 mil toneladas.
A África vem tentando melhorar a produtividade e a qualidade da castanha e do caju. Além disso, aspira elevar a capacidade de processamento industral e, sobretudo, melhorar o aproveitamento do caju e do suco.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Importação de castanha-de-caju

18/06/2013 11h28

De janeiro a maio de 2013, as indústrias de beneficiamento de castanha-de-caju importaram dos países africanos, 25.669 toneladas do produto in natura. Foi pago pela transação comercial o valor total de US$ 18.607. Lembrando que de janeiro a dezembro de 2012 foram importadas 59.450 toneladas de castanha. Todas da África. Foi a maior importação brasileira de castanha-de-caju in natura.
Durante os cinco primeiros meses deste ano, coube às indústrias norte-rio-grandenses a importação de 1.000 toneladas e as cearenses de 24.669 toneladas. Entretanto, todas foram importadas pelos portos do estado do Ceará.
As importações foram feitas nos meses de janeiro, fevereiro e abril de 2013.
Ampliar
Os estoques internos de castanha-de-caju in natura estão praticamente zerados. A produção brasileira de 2012 foi muito atingida pelas estiagens. Por isso, as importações estão sendo volumosas. As compras no mercado externo deverão se estender até o início da colheita da safra deste ano - julho (nos estados do PI e do MA), setembro (no estado do CE) e outubro (no RN).
Postado :  http://www.portalmercadoaberto.com.br/blogs-categoria-det?post=4130

sábado, 8 de junho de 2013

Agroindústria em Ipixuna do Pará

Agroindústria em Ipixuna do Pará vai beneficiar castanha de caju

Cristino Martins/Ag. Pará
O empreendimento resulta da parceria entre Incra, Emater e Prefeitura de Ipixuna, que investiram quase R$ 1,2 milhão

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 08/06/2013 às 21:41

Agricultores familiares que beneficiam castanha de caju em Ipixuna do Pará e mais 14 municípios do nordeste paraense, já tem como melhorar a produção. Foi inaugurada neste sábado (8) a primeira agroindústria de beneficiamento de frutas do município.
A fábrica vai absorver a produção de quase 4 mil famílias agricultoras. Ipixuna do Pará é responsável pela maior produção paraense de castanha de caju, com mil toneladas anuais.
O empreendimento, construído com recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com a Prefeitura de Ipixuna, é um investimento de quase R$ 1,2 milhão.
Com capacidade de processamento anual de 300 toneladas de castanha e 60 mil quilos de amêndoas, a agroindústria também beneficiará outras frutas. A fábrica vai gerar 50 empregos diretos e mais de 4 mil indiretos. Com equipamentos modernos para o beneficiamento de frutas, a agroindústria conta com caldeira, autoclave centrífuga e mesas de seleção de produtos.
Valorização - Se vendida in natura, a castanha de caju na região atinge, no máximo, R$ 1,30 o quilo. Após o beneficiamento, o quilo da amêndoa chega a R$ 20,00. “A implantação dessa fábrica é a realização de um sonho. Vamos deixar de vender para o atravessador e comercializar direto com o consumidor. Isso nos estimula a produzir e ficar no campo”, disse Ivaldo Leite, agricultor de Ipixuna do Pará, que também venderá sua produção para a fábrica.
“É isso que queremos, gerar emprego e renda para essas famílias. Esse é o papel da Emater, o compromisso com a excelência da produção”, ressaltou Cleide Amorim, presidente da Emater.
Durante a fase de implantação serão capacitadas 240 famílias, com informações sobre produção, seleção, comercialização, cooperativismo e gestão. Serão nove cursos, ministrados por meio da Organização Brasileira de Cooperativas (OCB).
O beneficiamento dos produtos direto na fábrica tem o acompanhamento e a capacitação da tecnóloga de Alimentos da Emater, Michele Sandrine.
A inauguração contou com as presenças de centenas de agricultores, do secretário Especial de Desenvolvimento e Incentivo à Produção, Sidney Rosa; de Elielson Silva, superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Belém, e dos parlamentares Wandenkolk Gonçalves, Beto Faro e Carlos Bordalo.

Serra do Mel: MPE apura evasão e infrequência escolar

sábado, 8 de junho de 2013

Serra do Mel: MPE apura evasão e infrequência escolar

Responsável pela função de 4º promotor de Justiça da comarca judicial sediada na cidade de Mossoró, o bacharel José Hercy Ponte de Alencar instaurou Inquérito Civil Público para apurar problemas relativos à evasão e infrequência escolar de alunos matriculados na Escola Estadual Padre José de Anchieta, na cidade de Serra do Mel.
Deu vida ao Inquérito a Portaria nº 033/2013 divulgada neste sábado (08) pelo Diário Oficial do Estado.
O representante do Ministério Público Estadual (MPE) tenciona ouvir o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Serra do Mel acerca do fato.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Noticias Internacional - EDNALDO FILGUEIRA

Journalists Killed in 2011 - Motive Confirmed: Edinaldo Filgueira

PublisherCommittee to Protect Journalists
Publication Date20 December 2011
Cite asCommittee to Protect Journalists, Journalists Killed in 2011 - Motive Confirmed: Edinaldo Filgueira, 20 December 2011, available at: http://www.refworld.org/docid/4f045aa013.html [accessed 5 June 2013]
DisclaimerThis is not a UNHCR publication. UNHCR is not responsible for, nor does it necessarily endorse, its content. Any views expressed are solely those of the author or publisher and do not necessarily reflect those of UNHCR, the United Nations or its Member States.
Jornal o Serrano
June 15, 2011, in Serra do Mel, Brazil

Filgueira, 36, was shot six times by three unidentified men on a motorcycle as he left his office on the evening of June 15, local journalists said. He was founder and director of the local newspaper Jornal o Serrano and regional director of the ruling Workers' Party. He died at the scene.
On July 2, police arrested five suspects who they said belonged to a gang of contract killers. Police also seized several weapons and large quantities of ammunition in the arrests.
According to local press reports, Filgueira had received death threats after he published a poll criticizing the performance of the local government. Federal police chief Marcelo Mosele told CPJ that investigators were focusing on Filgueira's journalistic work as the motive for the crime.

TRADUÇÃO PARA O PORTUGUES.
Jornalistas mortos em 2011 - Motive Confirmado: Edinaldo Filgueira


Comitê para a Proteção dos Jornalistas editora
Data da Publicação 20 de dezembro de 2011
Cite como o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, jornalistas mortos em 2011 - Motive Confirmados: Edinaldo Filgueira, 20 de dezembro de 2011, disponível em: http://www.refworld.org/docid/4f045aa013.html [accessed 05 de junho de 2013]
Disclaimer Esta não é uma publicação do ACNUR. ACNUR não é responsável, nem endossa necessariamente, o seu conteúdo. Quaisquer opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade do autor ou editora e não refletem necessariamente as do ACNUR, as Nações Unidas ou os Estados-Membros.

Jornal o Serrano
15 de junho de 2011, em Serra do Mel, Brasil

Filgueira, 36 anos, foi baleado seis vezes por três homens não identificados em uma motocicleta quando ele deixou seu gabinete na noite de 15 de junho, disse que os jornalistas locais. Ele foi o fundador e diretor do jornal local Jornal o Serrano e diretor regional do Partido dos Trabalhadores no poder. Ele morreu no local.

Em 2 de julho, a polícia prendeu cinco suspeitos que disseram pertencia a uma gangue de assassinos de contrato. A polícia também apreendeu diversas armas e grande quantidade de munição nas prisões.

De acordo com informações da imprensa local, Filgueira havia recebido ameaças de morte depois que ele publicou uma pesquisa criticando o desempenho do governo local. Delegado da Polícia Federal Marcelo Mosele disse ao CPJ que os investigadores estavam focando o trabalho jornalístico de Filgueira como o motivo do crime.

sábado, 13 de abril de 2013

Safra de caju sofre queda de 80%

O setor da cajucultura está apreensivo com a falta de chuvas no estado do Ceará. Nas duas últimas safras foram registradas perdas significativas na produção de caju e o setor teme que a cadeia produtiva da fruta seja prejudicada. No ano de 2012 a produção foi de apenas 30 mil toneladas, cerca de 70% menor do que o normal. A expectativa é de uma redução de até 80% neste ano.
Há quatro anos a fruta era abundante nas propriedades no estado. Apesar das crises o Ceará ainda possui em torno de 58 mil produtores e 157 mil pessoas trabalham em funções ligadas a cultura do caju e continua como maior produtor de caju do país, seguido pelo Piauí e pelo Rio Grande do Norte.
Produtores e industrias sofrem com a crise:
Na industria a solução é importar matéria-prima de outros países para manter a produção. “a gente teve que buscar isso na África, em Gana, e fizemos isso para manter (a produção)”. Afirma José Carlos Rocha, diretor de uma industria de Beneficiamento de Castanha.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Estado do Ceará, Paulo de Tarso Meyer, a junção de tecnologia e políticas públicas poderiam minimizar os danos da estiagem a cajucultura. “um dos primeiros parâmetros que o Cajueiro quer é a chuva, tem que chover no período de março, abril, maio e junho pra que ele se abasteça de recursos hídricos e produza bem” afirma Paulo de Tarso.
Fonte: em Jornal Jangadeiro |11/04/2013 - 13:08

Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

11 de abril de 2013
Castanha de Caju

A produção de castanha de caju em Moçambique deverá passar das atuais 112 mil toneladas para 182 mil toneladas em 10 anos com a aplicação de programas direcionados para a investigação, novos plantios e pulverizações, anunciou terça-feira em Maputo o vice-ministro da Agricultura.
No final da reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o 2º Plano Diretor do Caju, para vigorar de 2013 a 2023, o vice-ministro Antônio Limbau disse que o documento define estratégias e ações destinadas a assegurar o desenvolvimento do setor e o bem-estar da população que tem a sua atividade ligada ao sector cajueiro.
Na oportunidade, Limbau recordou que o primeiro plano diretor permitiu o desenvolvimento de quatro variedades para um aumento da produção, além de ter induzido o aumento do processamento interno da castanha, atualmente em 30 mil toneladas, o valor mais elevado dos países produtores em África.
O 2º Plano Diretor do Caju visa o aumento da produção de mudas dos atuais 2,7 milhões de plantas para 4,6 milhões nos próximos dez anos e passar de 4,8 milhões de cajueiros para cinco milhões de unidades pulverizadas para melhorar a produtividade.
Pretende-se, igualmente, melhorar a qualidade da castanha, que é definida pelo preenchimento da castanha em si, da cor e tamanho, que são componentes importantes para o processamento interno como também para a exportação e aumentar a capacidade de processamento interno para 100 mil toneladas.
Na década de 1970, Moçambique chegou a ser o maior produtor mundial de castanha de caju, com uma produção de mais de 200 mil toneladas, que foi regredindo devido a diversos fatores, um dos quais uma guerra civil que durou 16 anos.
Fonte: Adaptado do site Rádio Moçambique

Importação de castanha-de-caju in natura da África

12/04/2013 16h12 = http://www.portalmercadoaberto.com.br/

Por causa da seca que reduziu a produção brasileira de castanha-de-caju, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte importaram, durante os três primeiros meses deste ano, 19.687 toneladas do produto in natura dos países africanos.
Foram desembolsados US$ 14.865 para a operação de importação. O preço médio da castanha-de-caju in natura foi de US$ 0.76/kg.
Do total importado o estado do Ceará foi responsável por 18.687 toneladas (US$ 14.037). Enquanto que coube ao estado do Rio Grande do Norte a importação de 1.000 toneladas (US$ 828) no período. Em termos percentuais, o Ceará respondeu por 94,9% e o Rio Grande do Norte por 5,1% do total importado.
As castanhas adquiridas pelas indústrias cearenses e potiguares vieram da Costa do Marfim e de Gana, ambos países africanos.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

plano para aumentar produção de castanha de caju

Governo de Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

A produção de castanha de caju em Moçambique deverá passar das actuais 112 mil toneladas para 182 mil toneladas em 10 anos com a aplicação de programas direccionados para a investigação, novos plantios e pulverizações, anunciou terça-feira em Maputo o vice-ministro da Agricultura.
No final da reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o 2º Plano Director do Caju, para vigorar de 2013 a 2023, o vice-ministro António Limbau disse que o documento define estratégias e acções destinadas a assegurar o desenvolvimento do sector e o bem-estar da população que tem a sua actividade ligada ao sector do caju.
Citado pelo matutino Notícias, de Maputo, Limbau recordou que o primeiro plano director permitiu o desenvolvimento de quatro variedades para um aumento da produção, além de ter induzido o aumento do processamento interno da castanha, actualmente em 30 mil toneladas, o valor mais elevado dos países produtores em África.
O 2º Plano Director do Caju visa o aumento da produção de mudas dos actuais 2,7 milhões de plantas para 4,6 milhões nos próximos dez anos e passar de 4,8 milhões de cajueiros para cinco milhões de unidades pulverizadas para melhorar a produtividade, que se pretende aumente dos actuais 5 quilogramas para 12 quilogramas.
Pretende-se, igualmente, melhorar a qualidade da castanha, que é definida pelo preenchimento da castanha em si, da cor e tamanho, que são componentes importantes para o processamento interno como também para a exportação e aumentar a capacidade de processamento interno para 100 mil toneladas anuais.
Na década de 1970, Moçambique chegou a ser o maior produtor mundial de castanha de caju, com uma produção de mais de 200 mil toneladas, que foi regredindo devido a diversos factores, um dos quais uma guerra civil que durou 16 anos. (macauhub)
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Atravessadores de amêndoas em Itabaiana cumpre lei trabalista

15/mar/2013 - 13:53:00 ATRAVESSADORES DE CASTANHA DEVEM ASSUMIR VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS
O cenário do beneficiamento da castanha no estado de Sergipe começa a mudar, isso por que a juíza do Trabalho, Gilvânia Oliveira de Rezende, determinou, na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Itabaiana, que Luciano Andrade Oliveira Santos, atravessador da castanha de caju em Itabaiana e Campo do Brito, assuma os vínculos empregatícios de todos os seus beneficiadores.
Dentre as determinações estão a assinatura das carteiras de trabalho, regularização de salários e FGTS, uso de equipamentos de proteção, melhoria das condições sanitárias e de conforto no local de trabalho, além da proibição de contratar menores de idade. O atravessador foi condenado ainda ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por indenização dos danos morais coletivos.
As investigações se iniciaram após denúncia do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE) com base em relatórios de inspeção da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde relatando inúmeras irregularidades ambientais e trabalhistas cometidas pelo réu. Após inspeções conjuntas do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e Emprego nos povoados, foram flagrados diversos trabalhadores laborando em condições desumanas, sem reconhecimento do vínculo empregatício e dos direitos trabalhistas básicos.
Após a sentença condenatória, outros atravessadores de castanha que também estavam sendo processados, procuraram o MPT em Itabaiana para firmar acordos judiciais. Pessoas conhecidas nos municípios, os atravessadores José Adilson Nunes, Marcos do Prado Nunes, João Lima de Almeida, José Santos Santana, Fernando Santos e Genilson Tavares, comprometeram-se a cumprir as mesmas obrigações, sob pena de multa de R$ 5.000,00, por cada trabalhador prejudicado, em caso de descumprimento.
De acordo com o procurador do Trabalho do MPT em Itabaiana que conduziu as investigações, Raymundo Ribeiro, a atividade é antiga na região e marcada pela informalidade das relações de trabalho. “É possível identificar facilmente a existência de atravessadores que compram e fornecem a castanha in natura nos povoados para o beneficiamento, remunera o serviço, recolhe a amêndoa processada e a comercializa. Ainda, definem o valor a ser pago aos trabalhadores e o prazo que estes devem imprimir na entrega do produto beneficiado, em clara relação de emprego sem o devido reconhecimento”, explica.
Para Raymundo Ribeiro, “o processo de trabalho no beneficiamento da castanha de caju em Itabaiana e Campo do Brito é predatório, uma afronta à dignidade humana. A sentença da Vara do Trabalho de Itabaiana é a primeira que reconhece o vínculo direto entre atravessador e beneficiadores e repercute positivamente para a melhoria da realidade local. Isso demonstra o potencial transformador da realidade que uma decisão judicial bem fundamentada possui”.
Os municípios de Itabaiana e Campo do Brito são os maiores produtores de castanha de caju do estado. Em Itabaiana, o beneficiamento da castanha se concentra nos povoados Carrilho, Dendezeiro, Taboca e em Campo do Brito, nos povoados Mutirão, Muginga e Poço Comprido.
Os processos 0000728-39.2011.5.20.0013, 0000126-14.2012.5.20.0013 e 0000803-44.2012.5.20.0013 podem ser consultados por meio do site www.trt20.jus.br.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SAFRA DA CASTANHA DE CAJU EM 2012 FOI REDUZIDA EM 70%

Produção de castanha despenca. Com esse título a Tribuna do Norte, publicou matéria dos reporteres Hudson Helder e Andrielle Mendes sobre a redução da produção de castanha do estado, em 2012. Veja a reportagem na íntgegra:

Produção de castanha despenca
Hudson Helder - Chefe de Reportagem
A praga da mosca branca e a seca podem ter reduzido a produção potiguar de castanha de caju em até 70% no ano passado. A crise na produção atingiu a todo o Nordeste e afeta diretamente a indústria de beneficiamento. A Iracema, maior empresa beneficiadora dessa matéria-prima no Rio Grande do Norte, instalada no município de São Paulo do Potengi, passou a importar castanhas de seis países africanos. A redução na oferta a partir dos três maiores produtores - Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte - obrigou a empresa a conceder férias coletivas de três a quatro meses aos funcionários da unidade de beneficiamento instalada em São Paulo do Potengi.
Adriano AbreuAmêndoas de castanha no mercado popular em Natal: praga da mosca branca e seca afetaram a produção de caju no NordesteAmêndoas de castanha no mercado popular em Natal: praga da mosca branca e seca afetaram a produção de caju no Nordeste
A unidade de produção precisou ser adequada à crise pela qual passa o setor primário do agronegócio da castanha de caju. A produção e oferta do produto, no ano passado e início deste ano, não alcançou 40% da média anual no Rio Grande do Norte, de forma que a empresa antecipou a importação do produto nos cultivares africanos para não ter que parar a fábrica e dispensar funcionários.
Inicialmente a empresa, que tem outras três unidades de beneficiamento no estado do Ceará, havia projetado a importação de 60 mil toneladas de castanha, mas com o agravamento da crise nas áreas de cultivo do Nordeste brasileiro modificou essa projeção para compra de 100 mil toneladas aos países da África.
"Não está descartada a necessidade de ampliarmos essa compra. A capacidade instalada da fábrica é para beneficiamento de 400 mil toneladas/ano, e a produção brasileira é de 320 mil toneladas. Ou seja, mesmo que estivéssemos com a produção regular no campo, haveria eventual necessidade de importação do produto", disse o engenheiro agrônomo e responsável pelo setor de compra de matéria-prima da Iracema, Orion Gomes.
Em 2012, a empresa praticamente não recebeu matéria-prima oriunda dos produtores potiguares. Essa produção, afetada especialmente pela estiagem e a praga da mosca-branca, ficou mesmo com os pequenos beneficiadores que atendem basicamente a demanda da região onde estão localizados.
A crise no setor primário da cajucultura, segundo o engenheiro agrônomo, transcende as questões climáticas ou a influência das pragas nos cultivares do Rio Grande do Norte. "Há um problema sério, que é a falta de continuidade de uma política pública voltada ao setor produtivo. Os últimos gestores não têm tratado a cajucultura considerando a importância dela para a economia do Estado. O Rio Grande do Norte era o principal produtor; hoje está em terceiro, perdendo espaço já para o estado do Piauí", alertou. "Mas é uma crítica construtiva, para que depois não se perguntem porque acabou a atividade".
À medida que importa a matéria-prima, o Rio Grande do Norte perde também noutro flanco da geração de receita porque a operação é feita via Porto do Mucuripe, em Fortaleza (CE). "O preço da castanha importada é competitivo. Empresário algum faria uma operação dessas se fosse para operar no vermelho", ressalta o engenheiro da Iracema, Orion Gomes.A Iracema emprega cerca de 400 pessoas somente na unidade de beneficiamento de São Paulo do Potengi, um município com população de aproximadamente 16 mil pessoas. As quatro unidades, juntas, empregam hoje 2.200 trabalhadores.

Problemas afetam toda a cadeia produtiva
Andrielle Mendes - Repórter
A Iracema Indústria e Comércio de Castanhas de Caju não é a única empresa afetada pela escassez de matéria-prima no Rio Grande do Norte. Segundo Luiz Gonzaga Costa, analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no RN, a queda na produção de castanha, intensificada com o agravamento da seca, atinge toda a cadeia produtiva.
Segundo o analista, o agravamento da seca teria levado várias fábricas a fecharem as portas no estado. "Quem não fechou, reduziu a produção, demitiu funcionários e está com até 50% de sua capacidade ociosa", afirma. A Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca estima que cerca de 150 mil pessoas estejam sendo afetadas direta ou indiretamente com a queda na produção de castanha no estado. A estimativa, segundo José Simplício, secretário interino, não inclui a mão de obra empregada nas fábricas.
De acordo com levantamento prévio da Secretaria, a produção de castanha de caju pode ter caído até 70% em 2012 só no Rio Grande do Norte. O percentual é menor apenas que o registrado em 1993, quando a produção caiu 80% em função da seca. Os prognósticos, afirma Luiz Gonzaga, não são animadores. O RN, que já chegou a produzir 50 mil toneladas de castanha de caju por ano, não ultrapassou a marca das 15 mil toneladas no ano passado. A produção pode cair ainda mais, se não chover, alerta Gonzaga.
Para o analista, a política de incentivo à cajucultura no RN não tem atingido os resultados esperados. "É preciso mais apoio", cobra. A Secretaria de Agricultura reconhece o problema e afirma que vai reforçar o programa de recuperação de pomares, agora abrigado dentro do programa RN Sustentável. Segundo Simplício, o governo investirá entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões na cadeia produtiva do caju. O dinheiro será utilizado, entre outras coisas, para preparar o solo, distribuir mudas, adubar pomares e renovar a copa dos cajueiros. Os projetos, segundo ele, começam a ser executados ainda este ano. O secretário reconhece que a distribuição de mudas iniciada anos atrás foi ineficiente e confessa que os recursos destinados ao setor nos últimos anos foram 'limitados'.
Enquanto as ações governamentais não saem do papel, os empresários encontram na importação uma alternativa para continuar produzindo. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), levantados por Luiz Gonzaga, o Brasil importou 51,5 mil toneladas de castanha de caju em 2012, o maior volume já importado pelo país. Deste total, 95% foi para o Ceará, principal beneficiador de castanha no Brasil. Das 14 grandes indústrias de beneficiamento de castanha de caju, 11 estão lá.
O RN ficou com 3,1 mil toneladas do que foi importado pelo país. As três indústrias localizadas no estado, observa José Simplício, tem capacidade para beneficiar até 70 mil toneladas por ano. "Não tem outra saída. O empresário tem que importar".
Tanto Luiz Gonzaga, da Conab, quanto José Simplício, da Agricultura, discordam dos números apresentados pela Iracema Indústria e Comércio. Para Luiz Gonzaga, a fábrica, sozinha, não seria capaz de importar o dobro do que o país importou no ano passado. Simplício acrescenta que a capacidade de beneficiamento das indústrias de mesmo porte não ultrapassa 20 mil toneladas ano.

INCÊNDIO
Da TN Online
Um incêndio por volta de meio-dia de ontem atingiu a fábrica de castanhas no município de São Paulo do Potengi. De acordo com o tenente Cristiano Couceiro, do Corpo de Bombeiros, a prefeitura da cidade auxiliou os trabalhos da corporação com um carro pipa para controlar o fogo. Segundo a tenente Denise, a causa do incêndio ainda está sendo averiguada. O que se sabe é que teve a ver com a casca da castanha, que, quando madura, apresenta-se dura e com um óleo viscoso, cáustico e inflamável. O corpo de bombeiros confirmou que o incêndio foi de média-proporção, atingindo extensa área na localidade. Não houve registro de vítimas. A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a empresa na tarde de ontem
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Fonte: Tribuna do Norte - sábado, 9 de fevereiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

Preço aliciante da castanha de cajú entusiasma camponeses

Nampula - Mz: Qui, 10 de Janeiro de 2013 17:27