sábado, 13 de abril de 2013

Safra de caju sofre queda de 80%

O setor da cajucultura está apreensivo com a falta de chuvas no estado do Ceará. Nas duas últimas safras foram registradas perdas significativas na produção de caju e o setor teme que a cadeia produtiva da fruta seja prejudicada. No ano de 2012 a produção foi de apenas 30 mil toneladas, cerca de 70% menor do que o normal. A expectativa é de uma redução de até 80% neste ano.
Há quatro anos a fruta era abundante nas propriedades no estado. Apesar das crises o Ceará ainda possui em torno de 58 mil produtores e 157 mil pessoas trabalham em funções ligadas a cultura do caju e continua como maior produtor de caju do país, seguido pelo Piauí e pelo Rio Grande do Norte.
Produtores e industrias sofrem com a crise:
Na industria a solução é importar matéria-prima de outros países para manter a produção. “a gente teve que buscar isso na África, em Gana, e fizemos isso para manter (a produção)”. Afirma José Carlos Rocha, diretor de uma industria de Beneficiamento de Castanha.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Estado do Ceará, Paulo de Tarso Meyer, a junção de tecnologia e políticas públicas poderiam minimizar os danos da estiagem a cajucultura. “um dos primeiros parâmetros que o Cajueiro quer é a chuva, tem que chover no período de março, abril, maio e junho pra que ele se abasteça de recursos hídricos e produza bem” afirma Paulo de Tarso.
Fonte: em Jornal Jangadeiro |11/04/2013 - 13:08

Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

11 de abril de 2013
Castanha de Caju

A produção de castanha de caju em Moçambique deverá passar das atuais 112 mil toneladas para 182 mil toneladas em 10 anos com a aplicação de programas direcionados para a investigação, novos plantios e pulverizações, anunciou terça-feira em Maputo o vice-ministro da Agricultura.
No final da reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o 2º Plano Diretor do Caju, para vigorar de 2013 a 2023, o vice-ministro Antônio Limbau disse que o documento define estratégias e ações destinadas a assegurar o desenvolvimento do setor e o bem-estar da população que tem a sua atividade ligada ao sector cajueiro.
Na oportunidade, Limbau recordou que o primeiro plano diretor permitiu o desenvolvimento de quatro variedades para um aumento da produção, além de ter induzido o aumento do processamento interno da castanha, atualmente em 30 mil toneladas, o valor mais elevado dos países produtores em África.
O 2º Plano Diretor do Caju visa o aumento da produção de mudas dos atuais 2,7 milhões de plantas para 4,6 milhões nos próximos dez anos e passar de 4,8 milhões de cajueiros para cinco milhões de unidades pulverizadas para melhorar a produtividade.
Pretende-se, igualmente, melhorar a qualidade da castanha, que é definida pelo preenchimento da castanha em si, da cor e tamanho, que são componentes importantes para o processamento interno como também para a exportação e aumentar a capacidade de processamento interno para 100 mil toneladas.
Na década de 1970, Moçambique chegou a ser o maior produtor mundial de castanha de caju, com uma produção de mais de 200 mil toneladas, que foi regredindo devido a diversos fatores, um dos quais uma guerra civil que durou 16 anos.
Fonte: Adaptado do site Rádio Moçambique

Importação de castanha-de-caju in natura da África

12/04/2013 16h12 = http://www.portalmercadoaberto.com.br/

Por causa da seca que reduziu a produção brasileira de castanha-de-caju, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte importaram, durante os três primeiros meses deste ano, 19.687 toneladas do produto in natura dos países africanos.
Foram desembolsados US$ 14.865 para a operação de importação. O preço médio da castanha-de-caju in natura foi de US$ 0.76/kg.
Do total importado o estado do Ceará foi responsável por 18.687 toneladas (US$ 14.037). Enquanto que coube ao estado do Rio Grande do Norte a importação de 1.000 toneladas (US$ 828) no período. Em termos percentuais, o Ceará respondeu por 94,9% e o Rio Grande do Norte por 5,1% do total importado.
As castanhas adquiridas pelas indústrias cearenses e potiguares vieram da Costa do Marfim e de Gana, ambos países africanos.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

plano para aumentar produção de castanha de caju

Governo de Moçambique aprova plano para aumentar produção de castanha de caju

A produção de castanha de caju em Moçambique deverá passar das actuais 112 mil toneladas para 182 mil toneladas em 10 anos com a aplicação de programas direccionados para a investigação, novos plantios e pulverizações, anunciou terça-feira em Maputo o vice-ministro da Agricultura.
No final da reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o 2º Plano Director do Caju, para vigorar de 2013 a 2023, o vice-ministro António Limbau disse que o documento define estratégias e acções destinadas a assegurar o desenvolvimento do sector e o bem-estar da população que tem a sua actividade ligada ao sector do caju.
Citado pelo matutino Notícias, de Maputo, Limbau recordou que o primeiro plano director permitiu o desenvolvimento de quatro variedades para um aumento da produção, além de ter induzido o aumento do processamento interno da castanha, actualmente em 30 mil toneladas, o valor mais elevado dos países produtores em África.
O 2º Plano Director do Caju visa o aumento da produção de mudas dos actuais 2,7 milhões de plantas para 4,6 milhões nos próximos dez anos e passar de 4,8 milhões de cajueiros para cinco milhões de unidades pulverizadas para melhorar a produtividade, que se pretende aumente dos actuais 5 quilogramas para 12 quilogramas.
Pretende-se, igualmente, melhorar a qualidade da castanha, que é definida pelo preenchimento da castanha em si, da cor e tamanho, que são componentes importantes para o processamento interno como também para a exportação e aumentar a capacidade de processamento interno para 100 mil toneladas anuais.
Na década de 1970, Moçambique chegou a ser o maior produtor mundial de castanha de caju, com uma produção de mais de 200 mil toneladas, que foi regredindo devido a diversos factores, um dos quais uma guerra civil que durou 16 anos. (macauhub)
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