terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pronaf Agroindústria

Clientes

  • Pessoas físicas enquadradas como agricultores familiares do Pronaf;
  • empreendimentos familiares rurais definidos no Manual de Crédito Rural (MCR) 10-6-2 que apresentem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) pessoa jurídica válida para a agroindústria familiar; e
  • cooperativas, singulares ou centrais, ou associações da agricultura familiar constituídas por agricultores familiares enquadrados no Pronaf, mediante apresentação de DAP atestando que, no mínimo, 60% de seus participantes ativos são agricultores familiares enquadrados no programa, e que, no mínimo, 55% da produção beneficiada, processada ou comercializada são oriundos de cooperados ou associados enquadrados no Pronaf, e cujo projeto de financiamento comprove esses mesmos percentuais quanto ao número de participantes e à produção a ser beneficiada, processada ou comercializada referente ao respectivo projeto.

Finalidade

Investimentos, inclusive em infraestrutura, que visem ao beneficiamento, armazenagem, processamento e comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais, e a exploração de turismo rural, incluindo-se:
  1. a implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladas ou em forma de rede;
  2. a implantação de unidades centrais de apoio gerencial, nos casos de projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de serviços de controle de qualidade do processamento, de marketing, de aquisição, de distribuição e de comercialização da produção;
  3. a ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de agricultores familiares já instaladas e em funcionamento;
  4. a implantação, recuperação, ampliação ou modernização de infraestrutura de produção e de serviços agropecuários e não agropecuários, assim como para a operacionalização dessas atividades no curto prazo, de acordo com projeto específico em que esteja demonstrada a viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento;
  5. o capital de giro associado, limitado a 35% do financiamento para investimento fixo;
  6. a integralização de cotas-parte vinculadas ao projeto a ser financiado.

Condições financeiras

Taxa de juros

  • 1% ao ano (a.a.) - para agricultores ou empreendimentos rurais familiares que realizem contrato individual de até R$ 10 mil  ou ainda para cooperativas e associações com financiamento de até R$ 1 milhão, limitado a R$ 10 mil por sócio ou participante ativo;
  • 2% a.a. - para os demais casos, respeitado o limite de R$ 45 mil por associado.
Caso o cliente contrate nova operação no âmbito do Pronaf Agroindústria, que somada ao valor contratado no mesmo ano agrícola ultrapasse R$ 10 mil, o novo financiamento será contratado com a taxa de juros de 2% a.a.

Participação máxima do BNDES

Até 100%. 

Limite do financiamento 

  • Pessoa física - até R$ 150 mil por beneficiário, aplicável a uma ou mais operações;
  • Empreendimento familiar rural - até R$ 300 mil, observado o limite citado no item anterior, por sócio relacionado na DAP;
  • Cooperativa/Associação - até R$ 35 milhões, de acordo com o projeto técnico e o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, observado o limite individual de R$ 45 mil por associado/cooperado relacionado na DAP emitida para a agroindústria.
  • Até 30% do valor do financiamento para investimento na produção agropecuária objeto de beneficiamento, processamento ou comercialização;
  • Até 15% do valor do financiamento de cada unidade agroindustrial pode ser aplicado para a unidade central de apoio gerencial no caso de projetos de agroindústrias em rede ou, quando for o caso de agroindústrias isoladas, para pagamento de serviços como contabilidade, desenvolvimento de produtos, controle de qualidade, assistência técnica gerencial e financeira; e
  • Os créditos para aquisição de veículo utilitário ficam limitados a 50% de seu valor.
O limite concedido à pessoa física em contrato coletivo ou à pessoa jurídica é independente daquele concedido à pessoa física em contrato individual.

Prazo total

Até 15 anos para financiamentos de armazenagem e até 10 anos para os demais empreendimentos, incluídos até 3 anos de carência.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Para cajucultores, Copa é momento de vender castanha

22/01/2014 - 07:00hs

Para cajucultores, Copa é momento de vender castanha

Cocajupi, central de cooperativas do Piauí, está recebendo capacitação para ser fornecedora de hotéis e restaurantes que receberão turistas da Copa do Mundo. Meta é também abrir mais mercado para exportação.


São Paulo – Os cajucultores do Piauí querem aproveitar a Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil neste ano para vender castanha-de-caju. A Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Cocajupi) foi selecionada e está recebendo capacitação para fornecer o produto a hotéis, restaurantes, supermercados e locais turísticos das cidades que sediarão os jogos. O presidente da Cocajupi, Jocibel Belchior, aposta nestas vendas.
Divulgação
Embalagens vão de 50 gramas a 22,68 kg
“Nosso produto tem boa apresentação, o pessoal que vem para a Copa tem um poder aquisitivo melhor, vai querer um produto de boa qualidade”, afirma Belchior. Ele acredita que o fornecimento a espaços que receberão turistas da Copa poderá, inclusive, abrir mercado para a exportação. Entre os turistas, acredita ele, poderão estar pessoas interessadas em comércio. “Eles vêm ver o que o Brasil tem de bom para oferecer”, diz o presidente.

A Cocajupi foi selecionada pelo projeto Talentos do Brasil Rural, que tem por objetivo inserir produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico. Em função disto, ela está sendo treinada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Segundo Belchior, a central já recebeu a visita de um técnico do Sebrae. Ela receberá um diagnóstico dos pontos que precisa melhorar para atender os turistas.

Participar deste projeto, porém, não garante clientes da Copa para a Cocajupi. A cooperativa irá atrás do mercado nas cidades-sede da competição. Vai também participar de algumas iniciativas que a colocará frente a frente com empreendedores do setor de turismo, como rodadas de negócios na Equipotel e Salão do Turismo, duas feiras que ocorrem neste ano. As duas mostras, porém, acontecem já depois do jogos da Copa do Mundo.

Os cajucultores comercializam as castanhas-de-caju embaladas e com a marca Cocajupi. São pacotes de 50 gramas até 22,68 quilos. A produção é levada adiante por 450 cooperados, de dez municípios piauienses, que fazem parte de nove cooperativas do Piauí. A Cocajupi, cuja sede fica em Picos, é a central delas, as reúne e também comercializa os produtos.
Divulgação
Produção segue princípios do comércio justo
 Grande parte das castanhas é vendida ao mercado externo. No ano passado, a central enviou 20 toneladas para a Itália. Neste ano deve enviar mais 20,5 toneladas. O volume de produção da Cocajupi, em 2013, ficou apenas entre 25 e 30 toneladas em função da seca que a região enfrentou. Também houve seca que prejudicou a produção em 2012. “Perdemos cerca de 85% da safra”, conta Belchior. Com isso, o uso da capacidade de produção ficou ao redor de 20%.

A Cocajupi foi criada em 2005 e passou a operar em 2007. Ela é certificada para atuar no comércio justo e encontrou aí uma maneira de viabilizar os seus negócios. O presidente explica que como, inicialmente, a produção era muito manual, não era viável vendê-las fora do comércio justo, pois os preços não cobriam os custos de produção.

O fato de uma empresa ser certificada para o mercado justo significa que ela cumpre padrões de sustentabilidade econômica e ecológica para produzir. Com isso, o empreendedor recebe mais pelo produto. Atualmente, no entanto, a Cocajupi modernizou suas operações e tem condições melhores de competir no mercado tradicional.

Cocajupi
Telefone: +55 (89) 3422 0144
Email: jocibelbelchior@gmail.com

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Camelô cria personagem com humor e vende até 1 tonelada de castanha por mês

Camelô cria personagem com humor e vende até 1 tonelada de castanha por mês

Larissa Coldibeli
Do UOL, em São Paulo
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Conheça o Dr. Castanha7 fotos

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O vendedor Inaldo Lucas de Farias, 45, criou o personagem Dr. Castanha para divulgar os benefícios da castanha-de-caju à saúde e se diferenciar da concorrência; assim como um médico, ele se veste de branco, mas usa acessórios extravagantes, como óculos gigantes e megafone, e tem até uma estátua no ponto de venda, nas proximidades do maior cajueiro do mundo, na Praia de Pirangi (RN) Leia mais Marco Polo/Divulgação
Bom humor é o segredo do vendedor de castanha-de-caju Inaldo Lucas de Farias, 45, para conquistar a clientela e driblar a concorrência na Praia de Pirangi (RN), onde fica o maior cajueiro do mundo (registrado no Guiness Book de 1994).
Farias viu o movimento da sua barraca aumentar quando criou o Dr. Castanha, um personagem que conta os benefícios da castanha à saúde, em novembro de 2011.  
Com a ação, ele afirma que as vendas praticamente triplicaram, passando de 167 kg para 500 kg por mês. Entre os meses de dezembro e fevereiro, de alta temporada no turismo, ele chega a negociar de 700 kg a uma tonelada de castanha-de-caju por mês, devido ao aumento do número de visitantes no local.
É a mesma quantidade comercializada por uma loja de cerca de 30 metros quadrados e com quatro funcionários, localizada no complexo do cajueiro, de acordo com o Sebrae-RN (Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte).
"As vendas do Dr. Castanha são muito boas, já que ele não possui a mesma infraestrutura de uma loja. O segredo dele está no humor", diz João Hélio Cavalcante, diretor técnico do Sebrae-RN.
O faturamento mensal do negócio é de até R$ 7.000, nos meses de alta temporada.
A ideia de criar o personagem surgiu ao assistir um programa de televisão em que um nutricionista revelava os benefícios da castanha. Ele diz que, com a reportagem, aprendeu que a amêndoa do caju possui proteínas, carboidratos, amido, açúcares, potássio, magnésio, cálcio, selênio, ferro, zinco e outras substâncias que fazem bem ao organismo.
Farias afirma que, logo no primeiro dia, o personagem começou a fazer sucesso. Segundo o vendedor, o jeito irreverente de falar e os acessórios extravagantes, como megafone e óculos gigantes do personagem, caíram na graça do público.
"Busco no humor a forma de agradar e conquistar os meus clientes. Troco energia com as pessoas, o que me proporciona alegria e contagia os outros", declara Farias.
Há seis meses, o vendedor se formalizou como MEI (Microempreendedor Individual) e criou um site para vender castanhas-de-caju também pela internet, para todo o país. Pela internet, os principais pedidos vêm de São Paulo e Paraná. 
O vendedor tem planos de ampliar o negócio, contratar um funcionário e adquirir uma loja física na feirinha que fica ao lado do cajueiro de Pirangi, no litoral sul do Rio Grande do Norte e distante 12 quilômetros da capital, Natal. "Tenho uma fórmula para o sucesso. Reinvestir parte do que faturo no negócio", afirma.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

963 famílias recebem equipamentos para beneficiamento da castanha de caju

963 famílias recebem equipamentos para beneficiamento da castanha de caju

Qui, 16 de Janeiro de 2014 15:53
Nesta sexta-feira (17), O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), realiza solenidade de entrega de máquinas e equipamentos de processamento de castanha e de fabricação de cajuína em oito municípios. O evento contará com a participação do Secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado, Nelson Martins.

Baturité, Redenção, Capistrano, Itapiúna, Aracoiaba, Acarape, Ocara e Barreira são os oito municípios que receberão os kits compostos por torrefador de castanha, mesa de corte, mesa de classificação e máquina seladora elétrica. Ao todo serão 16 associações contempladas com 57 kits, beneficiando 723 famílias.

O município de Aracoiaba, 240 famílias, também receberá 2 kits para produção de cajuína. Cada um contém, caldeira geradora de vapor, tanques de aquecimento, prensa para extração do fruto, conjuntos de filtragem, tanques de clarificação e de higienização. A Prefeitura irá adquirir os produtos finais para o fornecimento da merenda escolar do município.

Governos Estadual e Federal, com recursos do Proinf 2011 (Ação de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais) investiram R$ 391.516 (trezentos e noventa e um mil, quinhentos e dezesseis reais) na aquisição dos equipamentos.

No mesmo dia, a SDA também assina ordens de serviço para implantação de sistemas de abastecimento de água, no âmbito do Programa Água para Todos, em Aratuba e Mulungu.

A ordem de serviço para implantação de dois sistemas no município de Aratuba, beneficiará 95 famílias das comunidades de Coquinho e Cantinhos. A obra será executada empresa Edmil Construções LTDA. O investimento é de R$ 287.672 (Duzentos e oitenta e sete mil, seiscentos e setenta e dois reais). Recursos do Estado e Ministério da Integração Nacional.

Já em Mulungu, será assinada a ordem de serviço para a implantação de mais dois sistemas de abastecimento de água. 63 famílias das comunidades de Couros e Barra da Palha serão beneficiadas com a implantação dos sistemas pela empresa Edmil Construções LTDA. O investimento dos Governos do Estado e Federal será de R$ 297 mil (Duzentos e noventa e sete mil reais).

Serviço

Entrega de Equipamentos de processamento de castanha e de fabricação de cajuína- Aracoiaba/CE
Dia: 17 de janeiro
Hora: 09h
Local: Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Município Av. Comendador Eugênio de Castro e Silva, Nº 89.
Assinatura de ordem de serviço para a implantação de sistemas de abastecimento de água - Aratuba/CE
Hora: 14h
Local: CRAS (Centro de Referência a Assistência Social) Rua do Campo, S/N
Assinatura de ordem de serviço para a implantação de sistemas de abastecimento de água -  Mulungu/CE
Hora: 16h
Local: CRAS (Centro de Referência a Assistência Social) Rua Justino Café, S/N

16.01.2014

Assessoria de Comunicação da SDA
Luana Matos – estagiária de Jornalismo
luana.pessoa@sda.ce.gov.br
 Amanda Sobreira – (85) 3101.8105 | 8897.8510
amanda.sobreira@sda.ce.gov.br
Twitter: @ImprensaSDA
Lúcio Filho – (85) 3101.8105 | 8897.8510
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