quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ingredientes do caruru combatem os radicais livres

Qua , 26/09/2012 às 09:45 | Atualizado em: 26/09/2012 às 09:45.  www.atarde.uol.com.br

Ingredientes do caruru combatem os radicais livres

Líliam Cunha
  • Eduardo Martins | Ag. A TARDE
    O quiabo é um vegetal de baixa caloria e rico em fibras
Principal ingrediente do caruru, o quiabo é um vegetal de baixa caloria, rico em fibras, fonte de cálcio, sais minerais e vitaminas A, C e do complexo B (tiamina, riboflavina e niacina). De fácil digestão, é eficaz no tratamento de inflamações no intestino, bexiga e rins, explica a nutricionista Eneida Bomfim.

Trazido para o Brasil juntamente com os africanos, o vegetal, aliado aos outros ingredientes, como a castanha de caju, amendoim, gengibre e azeite de dendê, tornam o caruru uma das fontes mais ricas de alimentos que temos.

Segundo a nutricionista, a junção destes ingredientes, combatem os radicais livres, baixam o colesterol, e causam um bem-estar tão grande, que há quem afirme que vem daí o bom humor dos baianos.
Riqueza de nutrientes

Importante fonte vegetal de omega 3, a castanha de caju, por exemplo, é rica em vitamina E, substância antioxidante, cujos efeitos atuam como protetores do sistema imunológico, agindo ainda no combate ao LDL (colesterol ruim).

"No preparo do caruru temos ainda o gengibre, que além de ser considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida, contribui com a digestão das gorduras", ressalta a nutricionista.
Segundo ela, também é importante frisar a importância nutricional do azeite de dendê. "Rico em vitamina A, o dendê, possui efeitos antioxidante cujas funções agem na remoção ou inativação dos radicais livres", finaliza Eneida Bomfim.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Guiné-Bissau. Exportação de castanha de caju cai 50%

Guiné-Bissau. Exportação de castanha de caju cai 50%

A exportação de castanha de caju deverá registar uma queda de 50%, com cerca de 75 mil toneladas por escoar e 30 mil toneladas por colher.

Depois de nos últimos anos ter crescido sustentadamente, o crescimento da exportação de castanha de caju no país foi revisto em baixa este ano, de 4,6% para 2,8%, o que representa uma queda de 50%.Recorde-se que a castanha de caju representa cerca de 15% do PIB guineense.
AT com Oje

sábado, 15 de setembro de 2012

Praga da Mosca Branca

06/09/2012
Além da seca, praga da Mosca Branca se constitui em ameaça potencial para cajucultura da região

As adversidades decorrentes do período de estiagem no segmento da cajucultura passaram a somar com outra dificuldade exponencial: a presença da praga da Mosca Branca. O problema foi alertado pelo presidente da Associação de Pequenos Produtores do projeto de assentamento de reforma agrária de Novo Pingos, em Assú, Manuel Cristiano da Cunha. A entidade mantém uma unidade de beneficiamento da castanha do caju com uma produção que atende aos mercados interno e externo. O dirigente associativista registrou que a falta de chuva já é uma grande preocupação e, agora, surge uma preocupação ainda maior que é a Mosca Branca. Manuel Cristiano disse que, para que se projete uma boa safra de caju é indispensável que se obtenha uma boa temporada chuvosa, numa média de 600 a 700 milímetros. Contou que este ano, no caso particular de Novo Pingos e região, choveu um pouco mais de 160 milímetros o que é insuficiente para garantir uma safra razoável. O dirigente disse que o reflexo disso é que, em pleno fim de agosto, não se consegue vislumbrar o florescimento dos cajueiros. Manuel Cristiano disse que normalmente já era para os pés de caju estar safrejando nesta época do ano. Declarou que a temporada propícia da safra são os meses de outubro e novembro até o início de dezembro. Mas, observou o dirigente, do jeito que está, dificilmente haverá uma florada que indique uma boa safra, reafirmando que as dores de cabeça aumentam com a presença da Mosca Branca. Ele disse que diversos pomares já apresentam indícios de presença do inseto. Salientou que a Mosca Branca está chegando numa velocidade muito rápida nos pomares de caju da região, inclusive na área do assentamento. Manuel Cristiano relatou que o maior prejuízo provocado pela praga é impedir que o pomar safreje. Ele afirmou que não tem como aquele pé de cajueiro produzir estando contaminado pela Mosca Branca, dizendo que idêntica situação observa-se em cidades como Apodi, Severiano Melo e Portalegre, dentre outras. Manuel Cristiano confidenciou que a aflição é maior ainda pelo fato de ter sido celebrado recentemente um contrato de fornecimento do produto beneficiado com uma rede de supermercados no valor de 200 mil reais. O contrato envolveu a Central de Produção e Beneficiamento que é composta por 10 cooperativas e associações com atuação na área. Destacou que o temor dos dirigentes é que a produção se frustre e não haja condição de respeitar os termos contratuais. Seu temor é que, se o contrato não for cumprido, as entidades terão que pagar uma multa. Prevendo tal situação ele informou que os representantes das 10 entidades de produção e beneficiamento da castanha do caju já procuraram assessoramento junto ao escritório regional do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte, Sebrae/RN, em Mossoró, e à fundação Banco do Brasil, FBB, em Brasília. O objetivo é viabilizar uma renegociação do contrato com a rede de supermercados a fim de evitar a punição aos fornecedores, em consequência da impossibilidade de atender à demanda contratada.

14 produtos - incluido no PGPAF

Agricultor familiar terá desconto em empréstimo para custeio de 14 produtos em setembro

Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar concede bônus quando o preço de culturas financiadas está abaixo de garantir custo da produção

Agricultores familiares de 21 estados que têm empréstimos bancários por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão desconto no pagamento de parcelas do crédito rural em setembro, caso produzam estes 14 itens: açaí, babaçu, borracha natural, cará/inhame, castanha de caju, castanha do Brasil, cebola, laranja, leite, pequi, piaçava, sisal, sorgo e triticale.
O desconto é uma estratégia do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Toda vez que o preço médio de algum produto pago pelo consumidor não for suficiente para cobrir os custos da produção, é calculado um bônus com base nessa diferença de preços. Este desconto será dado pelos bancos ao agricultor familiar no saldo devedor dos financiamentos do Pronaf.
Mensalmente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. O programa abrange 49 produtos. Os bônus variam de acordo com a cultura produzida e o estado. O desconto concedido em setembro é para pagamentos de empréstimos que serão feitos entre 10 de setembro e 9 de outubro.
O produto com o maior bônus este mês é a borracha natural (extrativista) do estado do Acre, que obteve 54,99% de desconto. Em seguida, estão o babaçu (amêndoa) no Ceará, com 44,44%; e a borracha natural oriunda do Maranhão, com 41,18%. Confira as tabelas de descontos por produto e estado nas páginas 53 e 54 da seção 1 no Diário Oficial da União da última terça-feira (11). Os agricultores que têm direito ao desconto devem procurar os bancos em que realizaram o empréstimo.
Os bônus das operações de custeio e investimento do PGPAF ficam limitados a R$ 7 mil anuais por agricultor familiar. Nas operações de investimento do Pronaf, para que o bônus seja concedido, é necessário somente que um único produto corresponda a no mínimo 35% da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.
Os 49 produtos do PGPAF são: abacaxi, açaí (fruto), algodão em caroço, alho, amendoim, arroz longo fino em casca, babaçu (amêndoa), banana, baru (fruto), batata, batata-doce, borracha natural cultivada (heveicultura), borracha natural extrativa, café arábica, café conilon, cana-de-açúcar, cará, carne de caprino, carne de ovino, castanha de caju, castanha do Brasil (com casca), cebola, feijão, girassol, inhame, juta (embonecada), laranja, leite, maçã, malva (embonecada), mamona em baga, manga, mangaba (fruto), maracujá, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), pimenta do reino, pó cerífero de carnaúba, raiz de mandioca, sisal, soja, sorgo, tomate, trigo, triticale, umbu (fruto), tangerina e uva.

fonte: Portal Brasil - http://hnews.com.br/?p=4495