segunda-feira, 25 de junho de 2012

Governo da Guiné prevê exportar 150 mil toneladas de caju em 2012

Em 2011 o volume atingiu 200 mil toneladas e rendeu 156 milhões de euros

O Governo de transição da Guiné-Bissau prevê exportar este ano 150 mil toneladas de caju, tendo sido exportadas até agora 22,5 mil toneladas.
De acordo com Hélder Henrique de Barros, o director-geral do Comércio e da Concorrência, do Ministério do Comércio, estão prontas a ser exportadas 90 mil toneladas, havendo pedidos de exportação na ordem das 42 mil toneladas.
Segundo o responsável, citado hoje pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG), houve muita castanha de caju, o principal produto do país, que foi exportada ilegalmente por via terrestre, em parte devido ao golpe de Estado de 12 de Abril último.
"Houve operadores que se aproveitaram da situação e fizeram o contrabando do referido produto", disse, acrescentando que foram já tomadas medidas para pôr cobro à situação.
De acordo com dados do Ministério, citados pela ANG, a campanha do caju está a decorrer normalmente, apesar da crise no país decorrente do golpe de Estado, e a Guiné-Bissau mantém a quinta posição no ranking mundial de exportação de caju.
Segundo Henrique de Barros, a grande dificuldade é a falta de meios materiais e incentivos para ajudar no controlo das fronteiras.
O preço de venda da castanha de caju, disse o responsável, rondou os 350/400 francos CFA por quilograma (55 cêntimos), mais ou menos o mesmo nível registado no ano passado.
No ano passado a Guiné-Bissau exportou mais de 170 mil toneladas de caju.

Principal pilar da economia guineense

A comercialização do produto (caju) é o principal pilar da economia da Guiné-Bissau, chegando a representar 90% no orçamento do Estado. Em Maio, "nenhum quilograma" saiu pelo porto de Bissau, diz responsável por agricultores.
Enquanto decorriam as negociações para encontrar uma solução à crise, as necessidades da população da Guiné-Bissau são postas de lado, o pagamento dos salários aos funcionários ficou adiado na falta de um governo, e a campanha de comercialização da castanha de caju, essencial para a economia e o sustento da população, foi perturbada – como referiu no seu relatório o representante do secretário geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba.
O caju contribui significativamente para a economia nacional, com 90% no Orçamento Geral de Estado. Os relatórios do Fundo Monetário Internacional citam sempre o produto, que consoante boa ou má campanha faz subir ou descer o Produto Interno Bruto da Guiné-Bissau.

"Nenhum quilograma"

No país, 85% por cento das pessoas das zonas rurais são pequenos produtores e no total o país exportou em 2011 quase 200 mil toneladas de caju, que renderam 156 milhões de euros.
A presente campanha de venda da castanha de caju não foi melhor como no ano passado, segundo o presidente da Associação nacional dos agricultores, Mama Samba Embaló. Segundo ele, quem sofre mais "é a população camponesa".
De acordo com inquéritos feitos pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), o impacto da situação sobre as pessoas nas regiões administrativas de Oio, Quinara, Gabú, Bafatá e Cacheu mostrou que a castanha de caju estava a ser vendida a um preço inferior ao estabelecido, afectando negativamente o rendimento das populações que contam com a sua venda para ganhar o sustento.
Caju tem participação de 90% no orçamento do Estado
A importância de um bom ano de colheita do caju é fundamental para a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, cuja economia assenta, essencialmente, na castanha do fruto. Fazendo comparações com os números do ano passado, Mama Samba Embaló aponta para uma perda significativa dos produtores: "Não pudemos alcançar a quantidade exportada no ano passado. Isso está fora de questão. Nesta altura do ano passado, já se tinha exportado para o exterior, através do porto de Bissau, por volta de 16 mil toneladas de castanha de caju. Neste mês de Maio, nenhum quilograma saiu via porto", constatou o presidente da Associação Nacional dos Agricultores.

Perda de receitas

O Estado vai perder, este ano, 14 milhões de dólares só em receitas alfandegárias com a exportação de caju, porque os compradores mudaram de rota, ou seja transportam o produto via terrestre para os países vizinhos.
Embaló lembra que, actualmente, "estão a comercializar os indianos e os comerciantes mauritanos. Têm acesso a dinheiro líquido e estão a praticar compra a preços muito baixos junto ao produtor. As instruções do Estado ligadas à fileira do caju não estão a funcionar. Não se está a verificar o controlo das nossas fronteiras. Lamentamos isso".

85% das pessoas que vivem nas zonas rurais são pequenos produtores

Nos últimos dias, homens e mulheres, novos e velhos, deixaram a capital rumo ao interior do país, sem pensar muito nas voltas e reviravoltas políticas e militares de Bissau mas sabendo que delas depende o seu futuro. Porque em Bissau não há dinheiro, e lá fora pode-se vender a castanha para se conseguir alimentar.
Segundo dados disponíveis, actualmente, a Guiné-Bissau figura na lista de quinto produtor mundial da castanha do caju. A parte transformada industrialmente não atinge os 10% da produção total. O presidente da Associação dos Agricultores chamou atenção aos intervenientes de que a exportação do caju em bruto, sem processamento local, representa uma perda considerável de valor para a Guiné-Bissau. ANAG - www.jornalnopincha.com - 25.06.2012

sábado, 23 de junho de 2012

Rio Grande do Norte adotará novo modelo de cooperativismo
A proposta do comitê gestor da cajucultura é fortalecer o segmento por meio da unificação das cooperativas existentes no Estado, beneficiando principalmente as dez minifábrica de beneficiamento de castanha de caju.
Sandra Monteiro

Mossoró - A cajucultura do Rio Grande do Norte ocupa o segundo lugar na pauta de exportação do Estado, com cerca de 56 milhões de dólares negociados. Experiências exitosas de cooperativismo desenvolvidas por agricultores familiares do estado de Santa Catarina podem servir de exemplo para produtores potiguares obterem melhores resultados na produção e comercialização da castanha de caju. O novo modelo foi apresentado pela Cooperativa Central Sabor Colonial, do município de Concórdia (SC), no Encontro do Comitê Gestor da Cajucultura, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. A ideia é fortalecer o segmento por meio da unificação das cooperativas existentes no Estado.

O presidente da Cooperativa Central, Jair Niero, explica como a unificação das cooperativas promoveu o crescimento dos negócios de agricultores familiares do pequeno município catarinense, atacando diretamente os problemas comuns à categoria de produtores. “Chegamos à conclusão de que poderíamos enfrentar os problemas e desafios mais fortemente quando nos unimos. Com os desafios vencidos, nossa produção cresceu e, agora, fornecemos nossos produtos para todo o estado, inclusive em regiões aonde antes não chegávamos”, afirma.

De acordo com o gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae-RN, José Ronil, a adesão potiguar ao modelo praticado pelos produtores catarinenses deve beneficiar diretamente os projetos de minifábricas de beneficiamento de castanha. Segundo gerente, o setor tende a obter resultados positivos ao promover melhorias no acesso à comercialização, logística e utilização de políticas públicas, apontados como alguns dos principais problemas que afeta os agricultores familiares locais.

“Essa experiência vivenciada em santa Catarina, se aplicada aqui no Estado junto aos produtores de castanha trará mudanças significativas para o setor. Problemas que todos eles enfrentam serão atacados e a cajuculltura se fortalece”, observou. Além do aumento na produção, a unificação em torno de uma cooperativa central incentiva a diversificação dos produtos comercializados para atingir uma maior fatia no mercado. No caso da cajucultura significa que, poderá ser melhor aproveitado, por exemplo, o pendúculo do caju na fabricação de sucos.

Números atuais apontam que apenas uma média de 15% do pendúculo do caju é aproveitado no Estado, de uma produção média correspondente a 340 quilos por hectare ao ano. No total, o RN destina 120 mil hectares ao plantio de cajueiros. Ao todo, o Rio Grande do Norte conta com um total de 10 minifábricas de beneficiamento de castanha e duas centrais de comercialização do produto, instaladas no Estado por meio da parceria firmada entre o Sebrae-RN e a Fundação Banco do Brasil, que beneficiam diretamente centenas de agricultores familiares de várias regiões produtoras. www.rn.agenciasebrae.com.br/noticia/136316 - 14.06.2012

domingo, 17 de junho de 2012

Nos últimos 12 anos
– segundo directora nacional do INCAJU, Filomena Maiopuè
Por EURICO DANÇA


A directora nacional do Instituto Nacional do Caju (INCAJU), Filomena Maiopuè, disse que desde o ano 2000 a esta parte, a campanha finda 2011/12 foi a que registou a mais baixa produção da castanha de caju no país, cerca de 64 mil toneladas.
A título de exemplo, na época anterior, 2010/2011, o país produziu cerca de 113 mil toneladas da castanha de caju, considerada época que a produção atingiu o pico no país.
Filomena fez este pronunciamento ontem à margem da abertura da reunião nacional de planificação do INCAJU que termina hoje no distrito do Dondo, em Sofala, tendo justificado que a baixa produção deveu-se a alternância da cultura de caju, um comportamento natural da planta.
“Quando no ano anterior o cajueiro atinge o pico, no ano seguinte a produção baixa bruscamente. Este é o comportamento cultural de cajueiro” – justificou, precisando ser este um dos factores da baixa produção na campanha finda.
Para além da produção, segundo a nossa fonte, a comercialização na campanha passada também decresceu em cerca de 40 por cento, se comparada com a safra anterior, tendo apontado a crise económica e financeira que abalou o mundo no ano passado como tendo baixado a procura deste produto.
Outro factor referenciado por Filomena como tendo influenciado na comercialização tem a ver com a redução do preço da compra da castanha de caju ao produtor que passou de 19 meticais para 13 meticais cada quilograma.
“Este facto fez com que muitos produtores retivessem a produção à espera de oportunidade de outros preços que nunca mais surgiram por falta de dinheiro” – disse, precisando que neste momento grande quantidade da castanha de caju encontra-se nas mãos dos produtores.
Questionada sobre porque é que o Governo não intervém na fixação de preços da comercialização da castanha de caju, a fonte respondeu não ser este o papel do Governo, senão apenas monitorar o processo de produção.
“Temos associações de produtores que discutem o preço da venda da castanha de caju” – referiu.

PULVERIZAÇÃO

De acordo com a directora nacional do INCAJU, o Estado gasta anualmente cerca de cem milhões de meticais para a compra de insecticidas para a pulverização de apenas cinco milhões de plantas, dos 38 milhões existentes no país. Isto significa que 33 milhões de cajueiros ficam sem beneficiar de tratamento contra várias pragas.
Comentou que o Governo subsidia em cem por cento a compra de insecticidas que são distribuídos aos produtores. “A estratégia seria que todos os produtores, sobretudo comerciais, tivessem a capacidade de comprar sozinhos insecticidas, o que tornaria o sector cada vez mais forte” – disse Filomena.
No país a produção da castanha de caju envolve cerca de dois milhões de famílias que, segundo a directora nacional do INCAJU, têm vindo a melhorar as suas condições de vida com base na venda da produção da castanha e outros derivados do caju.
Prevê-se que neste ano sejam plantadas no país, para distribuição aos produtores, cerca de 2.5 milhões de mudas de cajueiros.

SITUAÇÃO EM SOFALA

Entretanto, a província de Sofala produziu na campanha 2011/12 cerca de 1.008 toneladas de castanha de caju, contra 5.400 toneladas da campanha anterior.
De acordo com o delegado provincial do INCAJU, Sifa Bernardo, as baixas temperaturas que se fizeram sentir na época passada que culminaram com a queda de granizos nos distritos de Chibabava e Búzi, considerados potenciais produtores da castanha de caju, influenciaram bastante na redução da produção.
Quando as condições climatéricas forem favoráveis, Sofala chega a produzir entre seis a sete mil toneladas da castanha de caju.
A reunião nacional de planificação do INCAJU que está avaliar o desempenho do sector na campanha finda, vai igualmente elaborar metas e o orçamento das actividades a serem executadas no presente ano.

sábado, 16 de junho de 2012

Equipe da ASCAJU inicia pesquisa para colher 100% do Caju, sem contato com o solo

A rede se parecerá com esta, mas deve ser de baixo custo

A idéia partiu da necessidade de viabilizar a colheita do caju, sem a fruta cair no chão, além de vir em socorro a escassez de mão de obra no campo

Esta pesquisa será feita em cajueiros anão precoce e gigante

Consiste em colocar redes debaixo dos cajueiros, com apenas uma saída para receber os cajus diretamente na caixa ou saco, sem contato com o solo

Desta forma, a castanha e o caju ficarão livres de impurezas, com isso minimizaremos o desperdício e maximizaremos a mão de obra

ATENÇÃO !

Vem aí o Núcleo de Inovação Tecnológica da ASCAJU, com o nome de guerra BRIGADA DO CAJU


Esta Brigada será formada com pessoas altamente comprometidas com o Produtor, pois temos que viabilizar economicamente a Cajucultura

Segue o nome das 5 (cinco) primeiras adesões:

1- João Batista
Presidente da ASCAJU

2- Francisco José (Franzé)
Vice-presidente da ASCAJU e
Presidente do Sindicato Rural de Horizonte

3- Rodrigo Diógenes
Presidente do Sindicato Rural de Beberibe
e Coordenador do Projeto Cajucultura - FAEC / SDA
e Associado da ASCAJU

4- Wagner Jucá
Empresário de Adubos Organominerais para fruticultura
e Associado da ASCAJU

5- Normando Soares
Vice-presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado do Ceará - Região Administrativa Litoral Leste
e Diretor da ASCAJU

Devemos deixar de se preocupar com os "outros" e vamos cuidar de nosso quintal...

Será bem vindo todo aquele que quiser ajudar, sem estrelismo institucional e sem vaidades

"Vamos em frente que atrás vem gente !"

"Vocês vão ouvir falar da gente!"

sexta-feira, 15 de junho de 2012 - souprodutordecaju.blogspot.com.br

Faern participa de audiência pública que debateu problemas e sugestões da cajucultura - 12 de Jun de 2012

    Imagem Interna


    Foi promovida na tarde de segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, audiência pública que debateu a situação da cajucultura no estado. Idealizada pelo deputado Gustavo Fernandes, o encontro visava analisar a real situação de inúmeros produtores rurais e apontar possíveis soluções para o setor, que atualmente sofre com vários problemas no RN.

    De acordo com os debatedores, entre produtores rurais e técnicos do Rio Grande do Norte e do Ceará (que enfrenta os mesmos problemas) não existe assistência técnica e sem o acesso a novas tecnologias não será possível melhorar a produtividade que está muito baixa nos estados que cultivam o caju. “Aliado a isso tudo, o preço baixo pago pelo mercado ao nosso produtor. Que já sofre atualmente com essa seca devastadora”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira.

    O propositor da audiência pública, deputado Gustavo Fernandes, explicou que com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Nordeste, com uma área plantada superior a 750 mil hectares, responde por 100 por cento da produção nacional e o Ceará, Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte são os principais produtores. “As exportações das principais frutas do Rio Grande do Norte alcançaram 135,2 milhões de dólares em 2011. A castanha de caju movimentou 50,2 milhões de dólares e ficou com a segunda posição na pauta externa. Apesar de tanto potencial, uma questão primordial na atividade do caju necessita ser revista. Trata-se do baixo preço recebido pelo produtor. O seu empobrecimento resultou na incapacidade de realizar novos investimentos”, alertou o parlamentar.

    Ações

    De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, ações precisam ser feitas imediatamente para sanar esse declínio do setor da cajulcultura. “Se não nos alertarmos para esse grave problema, o setor e os seus inúmeros produtores sofrerão as terríveis consequências. Depois disso, não adiantará reclamar dos bolsões de miséria que aparecerão nas pequenas cidades e zonas rurais. E as ações começam com assistência técnica efetiva e pesquisa de ponta. Aliado a isso, um melhor preço pago aos nossos produtores rurais. Afinal, no território potiguar o produtor vende hoje um quilo da castanha por R$ 1,40 enquanto que a importada chega aqui, em média, a R$ 2,19”, explicou Vieira.

    Participaram dos debates: Elano Gomes Pinto, da Associação de Produtores de Severiano Melo; o presidente da Associação dos Cajucultores do Ceará, João Batista de Carvalho; o vice-presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Normando Soares; o gestor de projetos do Sebrae, Lecy Carlos Gadelha; o coordenador de produção vegetal e fruticultura da Emparn, João Maria de Lima e o presidente da Faern, José Vieira.
Fonte: FAERN (Clique Aqui!)


Seria necessário os recursos de apenas um dia, dos subsídios da agricultura americana, para revitalizar a Cajucultura Nacional

Governo americano "regando" o agronegócio com 1 bilhão por dia

Vivendo e aprendendo !

Ontem, na reunião da Câmara Setorial da Cajucultura, fiquei sabendo através do Industrial Napoleão Viana, que o Governo americano aplica 1 bilhão de dólares, por dia, de subsídios na agricultura...


REFLITAM !

Seria necessário o investimento de 75 % do que os Estados Unidos gasta por dia para revitalizar a CAJUCULTURA NACIONAL

Explicando com mais propriedade !

750.000 hectares de caju no Brasil x R$ 2.000,00 (por hectare) = 1 bilhão e 500 milhões

Mas isto seria gasto em 10 anos...

150 milhões por ano, no decorrer de 10 anos

1º ano 75.000 ha = 10% = R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões)
e assim sucessivamente no 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º ano


E VIVA O FUNCAJU !

sexta-feira, 15 de junho de 2012 - souprodutordecaju.blogspot.com.br

Guiné-Bissau: Governo de transição prevê exportar 150 mil toneladas de caju

Bissau, 14 jun (Lusa) - O Governo de transição da Guiné-Bissau prevê exportar este ano 150 mil toneladas de caju, tendo sido exportadas até agora 22,5 mil toneladas.

De acordo com Hélder Henrique de Barros, o diretor-geral do Comércio e da Concorrência, do Ministério do Comércio, estão prontas a ser exportadas 90 mil toneladas, havendo pedidos de exportação na ordem das 42 mil toneladas.

Segundo o responsável, citado hoje pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG), houve muita castanha de caju, o principal produto do país, que foi exportada ilegalmente por via terrestre, em parte devido ao golpe de Estado de 12 de abril último.

Ler mais:
http://visao.sapo.pt/guine-bissau-governo-de-transicao-preve-exportar-150-mil-toneladas-de-caju=f670108#ixzz1xwi7vque

Produção de caju foi a pior dos últimos dez anos

Maputo - Moçambique produziu apenas 64 mil toneladas de castanha de caju na campanha 2011-12, contra 113 toneladas na época anterior, naquela que foi a produção mais baixa nos últimos dez anos, disse a quinta-feira, à Lusa, uma fonte oficial.

Segundo a directora nacional do Instituto Nacional do Caju (INCAJU), Filomena Maiopue, a baixa produção resultou da alternância da planta, situação que considerou normal.

"Quando no ano anterior o cajueiro atinge o pico, no ano seguinte a produção baixa bruscamente", disse a responsável do INCAJU, falando no Dondo, província de Sofala, no centro de Moçambique.

As 113 mil toneladas obtidas na campanha anterior são consideradas o pico da produção de castanha de caju no país.

Mas, a fraca colheita de 2011-12, estendeu-se também à comercialização do produto, que caiu 40 porcento, fenómeno assacado à crise mundial e à redução do preço pago ao produtor, que passou de 19 meticais (0,54 euros) para 13 meticais (0,37 euros) por quilo.

"Este facto, fez com que muitos produtores retivessem a produção à espera de oportunidade de outros preços que nunca mais surgiram por falta de dinheiro", disse Filomena Maiopue, citada pelo Diário de Moçambique, acrescentando que grandes quantidades da castanha de caju encontram-se ainda nas mãos dos produtores. 15-06-2012 11:31 Moçambique - http://www.portalangop.co.ao/

quarta-feira, 6 de junho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

Iniciou o desembarque de parte das 100.000 toneladas de Castanha importada da África

O que nós produtores de caju podemos fazer com esta notícia ?

O que fazer, quando se diz que a Castanha Importada é de boa qualidade e ainda tem o rendimento maior que a nossa castanha ?

Não existe outro caminho que não seja a nossa organização, nós somos quase 150.0000 (cento e cinquenta mil) produtores e é difícil a nossa organização, mas iniciativas estão sendo feitas para que esta tão sonhada organização possa ser efetivada

Ações como as Audiências Públicas no Ceará, agora no Rio Grande do Norte e posteriormente no Piauí, são indícios que a Cajucultura pode tomar outro rumo, um rumo diferente de diversas culturas, que vimos nascer, gerar riquezas e depois desaparecer...

Em Fortaleza, por ocasião do AGROPACTO, tivemos a visita do Senador Wellinton Dias, Presidente da Subcomissão Permanente de Desenvolvimento do Nordeste e Relator do FUNCAJU, que nos falou da necessidade de ser criada a BANCADA DA CAJUCULTURA, uma necessidade urgente !

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SOBRE A NOSSA PRODUTIVIDADE

Precisamos aumentar a nossa produtividade, não há necessidade de aumentarmos a área plantada

Vejamos abaixo:

Produção Nacional em 2006



Então:

Produção em 2006

243.770 toneladas = 243.770.000 milhões de quilos / 710.181 ha = 343 quilos por hectare



Ainda:

Produção em 2010

104.342 toneladas = 104.342.000 milhões de quilos / 759.460 ha = 137 quilos por hectare

Agora vejamos o Panorama Internacional:


Triênio 2005/07

Vietnã = 2.705 kg de castanha por hectare

Nigéria = 1.971 kg de castanha por hectare

India = 692 kg de castanha por hectare

Brasil = 269 kg de castanha por hectare
Sem aumento de área plantada, só aumentando a nossa produtividade para 692 quilos por hectare (India), teríamos de produção:
759.460 ha x 692 quilos por hectare = 525.546 toneladas > 525.546.320 milhões de quilos

Como temos capacidade de processamento algo em torno de 500.000 toneladas, não seria necessário importar um quilo de castanha;

O FUNCAJU PODE AJUDAR NO AUMENTO DESTA PRODUTIVIDADE !!

OS CUSTO DE PRODUÇÃO SÃO ALTOS, AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE, DIMINUI-SE O CUSTO DE PRODUÇÃO, OBVIAMENTE É MAIS DINHEIRO NO BOLSO DO CAJUCULTOR

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Caju é alternativa para agricultura familiar, propõe Benedito de Lira



Benedito de LiraFoto: Sandro Lima
Senador Benedito de Lira

 
 
Em busca de recursos para projeto que prevê a plantação de 5 milhões de cajueiros para agricultores familiares do semiárido do Nordeste, o senador Benedito de Lira (PP-AL) foi ao Plenário mostrar os benefícios e o baixo custo da iniciativa.

O governo federal colocou R$ 80 milhões à disposição para atender às vítimas da seca no Nordeste, somente em maio, mas quando a verba terminar a seca continuará. No próximo ano, teremos a mesma dificuldade porque o fenômeno é cíclico. Por isso, apelo que o Governo Federal invista em ações permanentes de minimização dos efeitos da seca, principalmente, para os pequenos agricultores”, lembrou.

Benedito de Lira mostrou que são necessários R$ 2,5 milhões para plantar 350 mil mudas de caju em dois mil hectares de terra a fim de permitir que mais de 500 famílias tenham alternativa de renda na seca e na entre safra. Durante o discurso, o senador pediu a união do Governo Federal, estados e municípios para definirem e executarem políticas públicas para oferecer condições de vida ao pequeno agricultor. “Não é só a cesta básica, o carro pipa que vai resolver essa dificuldade. O sertanejo ama a sua região e só a deixa quando não consegue sobreviver com a seca, mas quando a chuva cai, ele volta. Só precisa de apoio do governo para soluções definitivas ”, disse.

Os senadores Alfredo Nascimento (RR) e Antônio Carlos Valadares (SE) apoiaram a iniciativa de Benedito de Lira como forma de combater as desigualdades regionais.
O senador cobrou investimentos do Ministério da Integração Nacional em iniciativas de baixo custo e alto impacto na geração de renda e fixação do sertanejo. “Imaginem investir R$ 50 milhões para que agricultores familiares possam iniciar a plantação de caju. Ao terminar o mandato, o governo poderá dizer que milhares de nordestinos que morriam de fome e sofriam com a da seca terão qualidade de vida como em outras regiões do país. Se não houver investimento, a região continuará a ser penalizada sem ter o que beber e o que comer”, alertou.