domingo, 27 de abril de 2014

Castanha de Caju Emagrece – Consumir e Benefícios

castanha-de-cajuEmagrecer exige que as pessoas façam uma reeducação alimentar, pois dessa forma o corpo se nutre com alimentos corretos e saudáveis e, que auxilia na perda de peso elevada. As castanhas em geral trazem ótimos benefícios a quem deseja perder peso, ela possui propriedades que fazem manter a boa forma e o corpo enxuto. Nosso blog vai falar hoje de uma castanha em especial, a castanha de caju, ela é uma grande auxiliadora de medidas e de secar a barriga. Veja aqui as suas boas propriedades e como consumir no dia a dia.
Consumir Castanha de Caju Para Emagrecer
Elas realmente emagrecem e ajudam a manter a boa forma, elas fazem parte dos alimentos conhecidos como oleaginosas, que ajudam a emagrecer e elevar a qualidade de vida das pessoas. Para consumir essa castanha é preciso primeiramente apresentar alimentações balanceadas em suas refeições, comer alimentos sempre saudáveis e que ajudam a estimular o emagrecimento correto. As frutas, legumes e verduras são essenciais e, além disso, as pessoas podem aproveitar para acrescentar os grãos e as oleaginosas, que no caso estamos falando da castanha de caju.
Elas podem ser consumidas pela manhã e nos lanches do dia a dia, e para ter resultados positivos, as alimentações devem ser a cada 3 horas, porém sem exageros. Escolher as castanhas de caju ajuda a levar mais saciedade ao corpo e faz o mesmo ter resultados positivos.sercar-a-barriga
As pessoas podem apostar nas castanhas salpicadas nas sopas, batidas no liquidificador com sucos funcionais, comer as oleaginosas frescas ou acrescentar em outras receitas. Auxilie as castanhas com shakes, sucos e iogurtes, eles trazem resultados de barriga seca e bem estar.
Benefícios Castanhas de Caju
As castanhas possuem grandes benefícios ao corpo, principalmente para quem deseja emagrecer, além disso, elas ajudam a reduzir as doenças do coração e diminui o nível de colesterol.
Elas pode ajudar nos ossos, deixando os mesmos mais fortes, o que de fato ajuda na hora de se exercitar. As pessoas podem contar com mais saciedade e o combate de compulsão por doces, pois elas são ricas em fibras e ajudam as pessoas a terem bons resultados.  Com apenas 3 unidades por dia as pessoas podem ter resultados de perda de peso em pouco tempo. Elas ajudam a acelerar o metabolismo, fazendo o mesmo trabalhar em prol do emagrecimento e eliminando as toxinas presentes no corpo.
Espero que tenham gostado da matéria, agradecemos a sua visita, deixe o seu comentário, até mais
postado por: http://www.seucorpoperfeito.com.br/castanha-de-caju-emagrece-consumir-e-beneficios > 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Guiné-Bissau. Um país refém do cartel militar e do narcotráfico

Por Diogo Vaz Pinto
publicado em 19 Abr 2014 - 05:00


As disputas incessantes entre a classe política e a elite militar guineense tornaram um país com potencial um dos mais pobres do mundo
É um país cujo passado não parece deixar margem para algum outro futuro, um país pequeno, com apenas 1,6 milhões de habitantes, e que assim mesmo ilustra na perfeição como as divisões étnicas e os jogos de poder podem favorecer uma minoria desonesta enquanto a maioria se vê entregue à miséria. No entanto, e quase quatro décadas após a independência, os guineenses mostraram no passado domingo que continuam a sonhar com a soberania democrática e acorreram às urnas em números nunca antes registados na história da Guiné-Bissau.

Saudadas pela generalidade dos observadores internacionais que as acompanharam, as eleições gerais inspiraram confiança pelo ambiente de "paz e tranquilidade" em que decorreram. Contudo, os observadores continuam cépticos de que o seu sucesso seja o suficiente para fixar um rumo que permita ao mais instável dos países de língua portuguesa combater uma situação de aviltante pobreza, com uma enorme dívida externa e uma economia que depende fortemente de doadores internacionais.

Seja como for, o passo dado no dia 13 comprova - como assinalou Joaquim Chissano, o chefe da maior delegação entre os parceiros internacionais, a União Africana - o claro desejo dos guineenses de conseguirem uma "mudança não apenas de liderança, mas da maneira de viver", e anima a perspectiva da restauração da ordem constitucional ao mesmo tempo que estimula um reforço da ajuda externa e permite amparar a economia.

CICLO DE INSTABILIDADE Muitos anos de agitação política enfraqueceram as instituições governamentais, devastaram a economia e fizeram de um país que em tempos chegou a ser dado como um modelo potencial para o desenvolvimento no continente africano um dos mais pobres do mundo, com a população a viver na miséria, altamente subnutrida e quase sem acesso a cuidados de saúde.


O impacto da crise política na sequência do golpe militar de Abril de 2012 aliado à queda a nível global dos preços da castanha de caju (principal produto de exportação da Guiné-Bissau) no mesmo ano, fragilizou a tal ponto a economia que quase metade da população ficou sem ter como assegurar a sua alimentação, com as famílias a saltarem refeições ou a serem forçadas a desfazer-se do gado para poderem sobreviver até à colheita seguinte.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

PAIGC ganha legislativas na Guiné-Bissau, presidenciais vão ter segunda volta

 
(actualizado às )

Cargo de Presidente da República será disputado em Maio, entre o candidato do principal partido e o favorito dos militares.

PAIGC ganhou legislativas mas tem ainda o desafio das presidenciais JOE PENNEY/REUTERS
As eleições gerais, cujos resultados provisórios foram divulgados na quarta-feira à noite, em Bissau, marcam o regresso do país à democracia, após o golpe de Estado de Abril de 2012. Os votos dos eleitores guineenses determinam que o próximo primeiro-ministro seja o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, 50 anos, secretário executivo da CPLP (Comunidade dos País de Língua Portuguesa) até 2012.
O PAIGC, que liderou a luta pela independência e foi até ao início dos anos 1990 o partido único da antiga colónia portuguesa, elegeu 55 deputados que lhe garantem a maioria absoluta num parlamento de 102 lugares. Mas perde 12 face aos 67 que conseguiu nas anteriores legislativas, em 2008. Os resultados — que não incluem ainda dois deputados que representarão a emigração — confirmam que a segunda força política da Guiné-Bissau continua a ser o PRS (Partido da Renovação Social), que vê aumentado o número de eleitos de 28 para 41. Os quatro restantes deputados já eleitos distribuem-se por três pequenas forças políticas: Partido da Convergência Democrática, dois mandatos; Partido da Nova Democracia, um; União para a Mudança, um.
Nas presidenciais, o candidato dos “libertadores”, João Mário Vaz, conseguiu 40,99% dos votos. Na segunda volta, prevista para 18 de Maio, tem como adversário Nuno Gomes Nabiam, que recolheu no domingo 25,14%.
O terceiro mais votado, num total de 13 candidatos, foi Paulo Gomes, independente que conseguiu 9,87%. Segundo informação obtida pelo PÚBLICO, não deve dar indicação de voto para a segunda volta. O candidato oficial do PRS, Abel Incada, obteve 7,3%. Os outros nove candidatos tiveram todos menos de cinco por cento, tendo o mais votado de entre eles sido Mamadu Iaiá Djaló, do PND, com 4,56%.
João Mário Vaz, conhecido como JOMAV, era ministro das Finanças do governo derrubado pelo golpe de há dois anos e desagrada à actual chefia das Forças Armadas. Nuno Nabiam, presidente da Agência de Aviação Civil, que concorreu como independente, tinha o apoio de Kumba Ialá, que fez a maior parte da campanha ao seu lado. São-lhe atribuídas ligações à cúpula militar.
O golpe liderado por António Indjai, chefe das Forças Armadas, derrubou há dois anos o Governo do então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, Cadogo, à época líder do PAIGC — partido que entretanto integrou o governo de transição. Gomes Júnior, agora exilado em Cabo Verde, viu a sua candidatura presidencial a estas eleições inviabilizada pela força política a que pertence, para não hostilizar a hierarquia militar. Em 2012 era ele o candidato e foi o mais votado na primeira volta, com quase 49%.
O que aconteceu há dois anos leva a que o período seguinte à divulgação dos resultados eleitorais seja encarado com apreensão. Fernando Vaz, ministro de Estado e porta-voz do Governo de transição, líder de um pequeno partido, a União Patriótica Guineense, acusou na quarta-feira  — antes da divulgação dos resultados — o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, e a eurodeputada portuguesa Ana Gomes de se imiscuírem nos assuntos internos da do país.
O político guineense disse, segundo a Lusa, que o representante das Nações Unidas tem mantido “encontros secretos” e dado orientações sobre os cargos de primeiro-ministro, Presidente e líder dos militares. No caso da eurodeputada, acusa-a de pretender desestabilizar o país por ter dito à agência de notícias que a Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) patrocinou o golpe de 2012.
A CEDEAO, que apoiou o poder transitório instaurado após o golpe, prometeu desta vez, nas palavras do presidente da sua comissão, Kadré Désiré Ouédraogo, “tolerância zero para um acesso não constitucional ao poder” e decidiu manter até Dezembro deste ano a missão de cerca de 750 militares que tem no país.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Emater acompanha a produção de doces na agroindústria de Ipixuna

Emater acompanha a produção de doces na agroindústria de Ipixuna do Pará

A agroindústria comunitária de Ipixuna do Pará aproveita os frutos que acabariam se perdendo no campo durante a safra
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/04/2014 13:59:00
A agroindústria comunitária de Ipixuna do Pará, no nordeste paraense, começou a produzir os primeiros doces e compotas. A fábrica foi inaugurada há cerca de um ano pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), como resultado de um convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e é administrada pela Cooperativa de Integração Agroindustrial do Nordeste Paraense (Copiaf), hoje com 68 associados.
O primeiro doce produzido foi a goiabada cascão, mas a fábrica já industrializa castanha de caju, carro-chefe da linha de produção local. Ipixuna do Pará é o maior produtor de castanha de caju do estado e gera, para o mercado, mais de mil toneladas do produto anualmente. Toda a produção, desde o trabalho de campo até o beneficiamento, tem o acompanhamento técnico da Emater, e obedece aos padrões higiênicos exigidos pelos agentes fiscalizadores. “As boas práticas do beneficiamento são rigorosamente obedecidas.
Diariamente, a agroindústria produz 200 quilos só na linha de doces. Os principais objetivos da agroinduústria são aproveitar os frutos que acabam se perdendo no campo durante a safra, evitar o comércio com o atravessador e agregar valor a produção. Ao atingir o pleno funcionamento, que ocorre durante a safra do caju, que começa no mês de setembro, a fábrica vai gerar 30 empregos diretos.
Segundo dados da Emater, o beneficiamento deve agregar pelo menos 50% de lucro às frutas. No caso do caju o lucro é total, porque no município apenas a castanha é utilizada para o comércio. O fruto tem aproveitamento total.  “Nós estamos muito felizes, pois esse aqui era um sonho que acalentávamos há muito tempo. Agora vamos lutar juntos para que o benefício da comunidade seja cada vez maior”, disse o agricultor Antonio Genival da Silva.
Atualmente, toda a produção de doces, que ainda é experimental, está sendo comercializada no mercado local do município. No caso da castanha de caju, já existem contatos para negócios com uma fábrica de bombons em Belém.
Iolanda Lopes


terça-feira, 1 de abril de 2014

Cooperativa Central vai reunir produtores de caju de dez cidades do RN

31/03/2014 - 14:12

Cooperativa Central vai reunir produtores de caju de dez cidades do RN

Fundação BB
 A atuação da Fundação Banco do Brasil na cadeia produtiva da castanha de caju dá mais um passo para fortalecer o trabalho de 968 agricultores familiares do Rio Grande do Norte. Nesta quinta-feira (27/3), foi inaugurada a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn), localizada na cidade de Apodi, a 335 quilômetros de Natal.

A Cooperativa Central terá o papel de apoiar a gestão das nove cooperativas de produtores integrantes do projeto, além de beneficiar a amêndoa com cobertura de caramelo ou chocolate, embalar o produto e buscar melhores condições de comercialização. Com a reunião da produção em uma central, será possível reduzir os custos na distribuição e logística e ganhar poder de negociação com a venda de grandes quantidades.

A ação objetiva apoiar agricultores familiares na formação de empreendimentos solidários e sustentáveis voltados para a atuação ao longo de toda a cadeia produtiva da cajucultura. A iniciativa recebeu investimento social da Fundação BB de R$ 6,8 milhões e abrange comunidades rurais em dez cidades do estado: Portalegre, Severiano Melo, Apodi, Caraúbas, Campo Grande e Assu, na região oeste do Rio Grande do Norte; Macaíba, Pureza, Touros e Vera Cruz, na região do Mato Grande, parte leste do estado. Ao todo, cerca de 3 mil pessoas são beneficiadas com inclusão socioprodutiva.

A Fundação BB tem contribuído também com consultoria para o desenvolvimento gerencial das cooperativas de produção, a implantação de 10 mini fábricas junto às cooperativas para beneficiamento da castanha de caju, a assistência técnica na plantação e colheita da fruta e a inclusão digital dos participantes, com a instalação de quatro estações digitais - salas com computadores e acesso à internet.

As mini fábricas e as cooperativas têm uma capacidade de produção de 25 mil a 27 mil quilos de amêndoa por mês. No entanto, com a seca dos últimos três anos no Nordeste o volume tem chegado no máximo a 5 mil quilos. Apesar das condições climáticas difíceis, os participantes conseguiram garantir a sobrevivência. Segundo a diretora financeira da Cooafarn, Fátima de Lima Torres, o trabalho conjunto das cooperativas, agora reunidas na Cooperativa Central, permitiu buscar a castanha das famílias que conseguiram colher o caju e gerar trabalho de beneficiamento nas fábricas onde não houve colheita devido à estiagem. “Se não tivesse a fábrica essas comunidades não teriam renda”, afirma.

Uma forma de aumentar a produção é a melhoria na qualidade técnica dos pés de caju. Com esse objetivo, a Fundação BB apoiou o trabalho de assessoria técnica aos agricultores, que iniciaram, há dois anos, o enxerto de mudas de cajueiro anão precoce nas árvores já existentes. Com o enxerto, os cajueiros vão gerar frutos com castanhas mais uniformes e mais difíceis de quebrar. A meta é conquistar qualidade na amêndoa no padrão exigido pelo mercado internacional e, assim, iniciar a exportação do produto.

Além de propiciar geração de renda, o desenvolvimento das ações na cajucultura leva ao fortalecimento social das famílias de agricultores, no momento em que promove o associativismo e a formação de cooperativas. A nova forma coletiva de atuar e o contato com os profissionais enviados pelos parceiros têm estimulado a busca por conhecimento e a melhoria na formação técnica.

De acordo com Fátima, muitos cooperados estão voltando a estudar. Há três turmas em formação, no momento: uma de 25 jovens e adultos no ensino fundamental, outra com 16 pessoas no ensino médio e uma terceira cursando graduação em Gestão em Cooperativismo, formada exclusivamente para os cooperados, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A proposta é que os alunos de graduação façam o estágio na própria Cooperativa Central, uma forma de criar oportunidades de trabalho e, ao mesmo tempo, de qualificar a mão de obra da cadeia produtiva.

A cajucultura

O caju é explorado há décadas no nordeste brasileiro, geralmente em atividade de extrativismo realizada por pequenos agricultores familiares de baixa renda. A coleta e os primeiros preparos são feitos, na maior parte das vezes, por mulheres e crianças que extraem a castanha, limpam, secam e vendem a compradores (atravessadores) das grandes fábricas de amêndoas.

A atuação da Fundação Banco do Brasil na cajucultura surgiu para descentralizar o negócio e propiciar aos pequenos produtores o processamento da castanha em amêndoas, agregando valor à produção, sem a necessidade de vender o produto in natura para os atravessadores.

A ação tem como parceiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), a Companhia Nacional de Aba