terça-feira, 8 de abril de 2014

Emater acompanha a produção de doces na agroindústria de Ipixuna

Emater acompanha a produção de doces na agroindústria de Ipixuna do Pará

A agroindústria comunitária de Ipixuna do Pará aproveita os frutos que acabariam se perdendo no campo durante a safra
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/04/2014 13:59:00
A agroindústria comunitária de Ipixuna do Pará, no nordeste paraense, começou a produzir os primeiros doces e compotas. A fábrica foi inaugurada há cerca de um ano pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), como resultado de um convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e é administrada pela Cooperativa de Integração Agroindustrial do Nordeste Paraense (Copiaf), hoje com 68 associados.
O primeiro doce produzido foi a goiabada cascão, mas a fábrica já industrializa castanha de caju, carro-chefe da linha de produção local. Ipixuna do Pará é o maior produtor de castanha de caju do estado e gera, para o mercado, mais de mil toneladas do produto anualmente. Toda a produção, desde o trabalho de campo até o beneficiamento, tem o acompanhamento técnico da Emater, e obedece aos padrões higiênicos exigidos pelos agentes fiscalizadores. “As boas práticas do beneficiamento são rigorosamente obedecidas.
Diariamente, a agroindústria produz 200 quilos só na linha de doces. Os principais objetivos da agroinduústria são aproveitar os frutos que acabam se perdendo no campo durante a safra, evitar o comércio com o atravessador e agregar valor a produção. Ao atingir o pleno funcionamento, que ocorre durante a safra do caju, que começa no mês de setembro, a fábrica vai gerar 30 empregos diretos.
Segundo dados da Emater, o beneficiamento deve agregar pelo menos 50% de lucro às frutas. No caso do caju o lucro é total, porque no município apenas a castanha é utilizada para o comércio. O fruto tem aproveitamento total.  “Nós estamos muito felizes, pois esse aqui era um sonho que acalentávamos há muito tempo. Agora vamos lutar juntos para que o benefício da comunidade seja cada vez maior”, disse o agricultor Antonio Genival da Silva.
Atualmente, toda a produção de doces, que ainda é experimental, está sendo comercializada no mercado local do município. No caso da castanha de caju, já existem contatos para negócios com uma fábrica de bombons em Belém.
Iolanda Lopes


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