sexta-feira, 6 de junho de 2014

Guiné-Bissau Cerca de 40 mil toneladas de caju

Guiné-Bissau Cerca de 40 mil toneladas de caju prontos para exportação

Cerca de 40 mil toneladas de castanha de caju estão guardadas nos armazéns da capital da Guiné-Bissau prontas para serem exportadas, disse hoje à Lusa o diretor-geral do Ministério do Comercio.
ECONOMIA
Cerca de 40 mil toneladas de caju prontos para exportação
Lusa
Jaimantino Có explicou que o embarque do primeiro carregamento de três mil toneladas da castanha de caju (principal produto de exportação do país) deve já estar em curso num navio que vai também transportar madeira.
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Um outro navio é esperado hoje no porto de Bissau para carregar 9,5 mil toneladas de caju e no dia 13 de junho um outro barco atracará para levar 13 mil toneladas, adiantou o diretor-geral do ministério do Comércio.
O grosso da castanha do caju da Guiné-Bissau é comprado por indianos que se deslocam ao país entre os meses de março e setembro.
De acordo com Jaimantino Có, contrariamente às previsões iniciais, a campanha de comercialização da castanha do caju deste ano "decorre sem sobressaltos" o que leva o Governo de transição a prever que seja possível exportar cerca de 150 mil toneladas.
Em 2013 foram exportadas 131 mil toneladas no que foi considerado pelo governo e instituições internacionais (como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional) como "uma fraca campanha".
Em termos de preço ao produtor, o diretor-geral do ministério do Comercio notou que "a situação está estável", sendo que cada quilo de caju está a ser comprado por 250 francos CFA, havendo localidades em que chega aos 270 francos CFA.
O responsável do Ministério do Comércio reconheceu que a exportação do caju começou tarde, em comparação com os anos anteriores, mas, ainda assim, "vai ter sucesso".
Uma outra novidade anunciada à Lusa por Jaimantino Có prende-se com medidas tomadas pelo Governo para evitar "o congestionamento da avenida principal" de Bissau por camiões carregados com contentores.
"Este ano não pode haver camiões carregados de contentores na avenida Amílcar Cabral. Quem fizer isso terá problemas com o Estado", disse Jaimantino Có.
A castanha de caju é transportada para os navios em contentores e normalmente os camiões ficam perfilados na avenida que dá acesso ao porto durante semanas à espera da ordem de embarque nos navios.
A situação provoca sérias dificuldades aos automobilistas e à população.
Este ano só poderá iniciar o processo de embarque do caju o exportador que tiver todo o processo regularizado com o Estado e no mesmo dia receberá ordens de escoamento do produto para o navio.
Cada tonelada de castanha de caju é vendida, em média, por cada produtor por 400 euros (250000 francos CFA).

postado: http://www.noticiasaominuto.com/economia/229990/cerca-de-40-mil-toneladas-de-caju-prontos-para-exportacao

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Indústria de castanha terá unidade na África

04/06/2014 - 16:35hs

Indústria de castanha terá unidade na África

Brasileira Usibras colocará em operação no início do ano que vem uma fábrica em Gana, que deverá exportar para várias regiões do mundo, entre elas o Oriente Médio.


São Paulo – A Usibras, indústria brasileira de castanha de caju, colocará em operação uma fábrica em Gana, na África, no início do ano que vem. A empresa é a maior processadora do produto no Brasil e com a abertura da unidade africana deve ficar entre as maiores do mundo, segundo o seu diretor-presidente, Francisco Assis Neto. De Gana, a Usibras pretende exportar castanhas para várias regiões, entre elas Europa, Estados Unidos, Ásia e Oriente Médio.
Divulgação
Castanhas são vendidas com marca Dunorte
A unidade africana ficará em Prampram, na Grande Acra, e processará 40 mil toneladas de castanha de caju por ano, segundo Neto. O produto será comprado na própria região da Costa Oeste da África, que é cultivadora da fruta. “Escolhemos Gana porque é o país mais seguro na Costa Oeste”, relata o diretor-presidente. A fábrica, que terá 30 mil metros quadrados de área construída, começou a ser feita no final do ano passado.

A Usibras tem três unidades produtivas atualmente, uma em Aquiraz, no estado do Ceará, uma em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e uma nos Estados Unidos. A fábrica norte-americana trabalha com frutas secas e nozes, de acordo com Neto. No Brasil, a Usibras processa ao redor de 50 mil toneladas ao ano. A capacidade total da empresa no País é de 80 mil toneladas.

A Usibras não está usando a totalidade da sua capacidade de produção em função da falta de disponibilidade da castanha no Brasil decorrente de uma seca que afetou a colheita da fruta. Em função disto, a própria Usibras vem importando castanha da África para processar em suas unidades e para vender a outras fábricas no País. Ela também está exportando a castanha dos africanos para outras nações, segundo Neto.

A empresa brasileira direciona atualmente apenas 30% da produção que é feita no Brasil ao mercado interno. O restante é exportado para mais de 40 países, entre eles europeus, a Austrália, o Japão, os da América Latina e do Oriente Médio. Os produtos são vendidos com a marca Dunorte. Além de castanha, a Usibras processa outros produtos, como amendoim.
Contato:
Usibras
Site: www.usibras.com
Telefone: +55 (85) 4006-8909