quinta-feira, 15 de maio de 2014

Queda da castanha e roupas de cama reduziram em 5,7% exportações no RN


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Queda da castanha e roupas de cama reduziram em 5,7% exportações no RN

Em 2013, o RN havia exportado US$ 10,8 milhões no primeiro quadrimestre, enquanto neste ano foram exportados US$ 7,4 milhões.



Por Júlio Rocha
O Rio Grande do Norte exportou US$ 15 milhões no mês de abril segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No acumulado do ano houve queda de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Alguns produtos causaram a queda, em especial a castanha de caju e peças de vestuário.
“No geral, o grande impacto negativo ainda está com a castanha de caju e os efeitos da seca; no setor industrial, a confirmar, se a ausência de exportação de roupa de cama da Coteminas é um direcionamento para o mercado interno ou mudança de foco para eventual novo produto”, afirmou Otomar Lopes, coordenador de Desenvolvimento Comercial, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

Castanha de caju teve queda de US$ 3,4 milhões (Foto: Min Agricultura/Divulgação)
Castanha de caju teve queda de US$ 3,4 milhões (Foto: Min Agricultura/Divulgação)

Em 2013, o RN havia exportado US$ 10,8 milhões no primeiro quadrimestre, enquanto neste ano foram exportados US$ 7,4 milhões. O segmento de confeitaria também teve diferença de US$ 1,1 milhão em relação ao ano de 2013. O granito teve perda de US$ 1 milhão e o segmento de roupas de cama US$ 2,5 milhões.
Nas importações também houve queda segundo dados do Comércio Exterior. Foram importados US$ 61,9 milhões este ano contra US $ 98,7 milhões no ano passado. “O resultado da queda foi também pontual, alguns itens que puxaram, aqui e ali, números para baixo; mas, no geral, alguns dados bastante otimistas”, disse Otomar.
Atualizado em 14 de maio às 10:39 - 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Política :: Cadastro Ambiental é obrigatório para todos os imóveis rurais

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou no dia 6 de maio de 2014 sobre o papel doCadastro Ambiental Rural (CAR). O cadastro foi regulamentado por decreto presidencial e é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais. Os proprietários devem se inscrever no CAR e iniciar o processo de regularização no caso de danos em áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal e de uso restrito. A ministra convocou os produtores a fazerem o cadastramento e ressaltou a importância da iniciativa como uma nova fase de gestão ambiental do país.
postado: http://www.agrosoft.org.br/ em Publicado em 08/05/2014 na seção politica 

Política :: 40% da área rural do Brasil pertence a 1,4% dos proprietários

Uma pesquisa conduzida por um grupo de ONGs brasileiras revelou que quarenta por cento dos 509 milhões de hectares de terra classificadas como "propriedade rural" no Brasil pertencem a 1.4 por cento de vivendas rurais. 
Créditos: Mongabay
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Esse estudo, publicado com uma série de gráficos e tabelas na página republicadosruralistas.com.br, indica que uma pequena classe de proprietários rurais continuam controlando vastas extensões apesar dos esforços por conseguir uma distribuição mais equitativa da terra. Três por cento dos proprietários rurais registrados no Instituto Nacional pela Colonização e Reforma Agraria (INCRA) controlam 55 por cento da área rural do país. Enquanto isso, os donos de terrenos pequenos, que conformam o 86 por cento das propriedades registradas, controlam somente 21 por cento da terra rural.

Os autores da pesquisa dizem que essas descobertas sugerem que "o poder e dinheiro estão concentrados como nunca antes nas mãos de apenas umas quantas famílias." Eles notam que um numero proeminente de legisladores no Brasil tem laços com interesses agroindustriais e tem procurado um relaxamento de leis ambientais e regulações, permitindo assim que comunidades indígenas concorram a projetos que danificam as próprias terras.

Esses fazedores de políticas estão liderando a batalha para solapar os direitos sobre a terra do povo indígena e ao mesmo tempo prevenindo que comunidades quilombola dos afro descendentes do Brasil possam obter os direitos que continuam sendo esquivos, mesmo tendo sido reconhecido por primeira vez a 25 anos" disse uma declaração lançada pelo projeto, o qual é apoiado pelo Greenpeace Brasil, Instituto Socioambiental (ISA), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB),Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e Conselho Indigenista Missionário (CTI).

A iniciativa afirma que as influencias pelos interesses agroindustriais, junto com uma falta de apoio da comunidade internacional, está dificultando que o povo indígena e comunidades tradicionais do Brasil possam implementar projetos de conservação que qualifiquem para pagos de carbono pelo programa de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD+).

"As florestas estão fora da agenda do cambio climático e os poderes agroindustriais do Brasil, junto com seus lideres políticos, agora sabem que ninguém está observando" disse.

FONTE

Mongabay

Traduzido por Claudia Marques