quinta-feira, 31 de maio de 2012
Caju é alternativa para agricultura familiar, propõe Benedito de Lira
Em busca de recursos para
projeto que prevê a plantação de 5 milhões de cajueiros para agricultores
familiares do semiárido do Nordeste, o senador Benedito de Lira (PP-AL) foi ao
Plenário mostrar os benefícios e o baixo custo da
iniciativa.
“O governo federal colocou R$ 80 milhões à disposição
para atender às vítimas da seca no Nordeste, somente em maio, mas quando a verba
terminar a seca continuará. No próximo ano, teremos a mesma dificuldade porque o
fenômeno é cíclico. Por isso, apelo que o Governo Federal invista em ações
permanentes de minimização dos efeitos da seca, principalmente, para os pequenos
agricultores”, lembrou.
Benedito de Lira mostrou
que são necessários R$ 2,5 milhões para plantar 350 mil mudas de caju em dois
mil hectares de terra a fim de permitir que mais de 500 famílias tenham
alternativa de renda na seca e na entre safra. Durante o discurso, o senador
pediu a união do Governo Federal, estados e municípios para definirem e
executarem políticas públicas para oferecer condições de vida ao pequeno
agricultor. “Não é só a cesta básica, o carro pipa que vai resolver essa
dificuldade. O sertanejo ama a sua região e só a deixa quando não consegue
sobreviver com a seca, mas quando a chuva cai, ele volta. Só precisa de apoio do
governo para soluções definitivas ”, disse.
Os senadores Alfredo
Nascimento (RR) e Antônio Carlos Valadares (SE) apoiaram a iniciativa de
Benedito de Lira como forma de combater as desigualdades
regionais.
O senador cobrou
investimentos do Ministério da Integração Nacional em iniciativas de baixo custo
e alto impacto na geração de renda e fixação do sertanejo. “Imaginem investir R$
50 milhões para que agricultores familiares possam iniciar a plantação de caju.
Ao terminar o mandato, o governo poderá dizer que milhares de nordestinos que
morriam de fome e sofriam com a da seca terão qualidade de vida como em outras
regiões do país. Se não houver investimento, a região continuará a ser
penalizada sem ter o que beber e o que comer”, alertou.
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