José Helio Morais da Costa - presidente da APISMEL
representando apicultura de Serra do Mel.


OS REPRESENTANTE DA COOPERCAJU e APISMEL,
participarem junto com outros produrtores da região Oeste do RN,
na Stand da Rede Xique Xique
| ||||
Com o objetivo de fortalecer a política de desenvolvimento da ciência e tecnologia piauienses, acontece entre os dias 17 e 18 de outubro, na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Este ano, a temática do evento é Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza. Uma feira está sendo realizada paralelamente ao evento, com exposições de produção científica, soluções de inovações e resultados. No local consultores e analistas do Sebrae e organizações parceiras repassam aos visitantes informações sobre os projetos desenvolvidos no Estado. Parceira do evento, a FIEPI, através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Piauí (SENAI-PI) mantém um stand no local onde apresenta, entre outros produtos e serviços, o Projeto de Inovação Desenvolvimento de Antioxidante para a Indústria de Biocombustíveis a partir de subprodutos da cadeia produtiva da castanha de caju. Desenvolvido através de parceria entre a Vegeflora, SENAI-PI e Universidade Federal do Piauí, por meio do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia (BIOTEC), o projeto encontra-se em fase final de aperfeiçoamento. De acordo com o professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), José Roberto, responsável pelo projeto, o Líquido da Castanha de Caju (LCC) é o principal componente do antioxidante, ele é utilizado diretamente, sem nenhum processamento, apenas a filtragem. Segundo ele, já foram sintetizados vários antioxidantes apenas mudando os aditivos, para aumentar a qualidade do produto, mas todos são à base de LCC. Na opinião do diretor regional do SENAI-PI, Ewerton Negri Pinheiro, “isso mostra que as lideranças do Sistema Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI) estão sensibilizadas e estimulam a inovação no ambiente de trabalho e nas indústrias. O resultado reflete todo o trabalho realizado em conjunto com as indústrias”, afirmou. Na abertura do evento estiveram presentes o governador Wilson Martins, autoridades públicas, empresariais e representantes de órgãos e instituições piauienses. No ato, a Federação das Indústrias do Estado do Piauí foi representada pela diretora de assuntos corporativos, Ana Paula Lacerda. Participaram ainda, o diretor regional do SENAI-PI, Ewerton Negri Pinheiro, o superintendente do SESI-PI, Mardônio Neiva, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Warton Santos, além de diretores e colaboradores do Sistema FIEPI, entre outros. |
Última atualização ( Ter, 23 de Outubro de 2012 14:42 ) |
A adoção de práticas modernas na atividade esbarra no custo financeiro de sua implantação e manutenção, sobretudo para os pequenos produtores. Em que pese suas potencialidades, a cadeia produtiva do caju no Nordeste enfrenta dificuldades para se consolidar, tanto na parte agrícola, com baixa produtividade e resistência à novação dos pomares antigos, como na área industrial, onde se faz necessário ajuste na política de preços e comercialização, na melhoraria da qualidade e no maior aproveitamento dos produtos do caju (castanha, pedúnculo e derivados). [AGÊNCIA PRODETEC ππ MAIO 2012] A cultura do cajueiro tem grande relevância socioeconômica no Nordeste, especialmente no semiárido, dada sua capacidade de gerar emprego e renda tanto na agricultura quanto na agroindústria. A produção do Brasil perdeu terreno para outros países, embora tenha crescido 59% entre 2000 e 2009 e a área cultivada avançado, no mesmo período, de 651,1 mil para 758 mil hectares. Todavia, a produtividade nacional de 291 kg/ha continua aquém da média mundial (817 kg/ha) e muito longe da média obtida pelo Vietnã em 2009 (2.811 kg/ha), Índia (778 kg/ha), Nigéria (1.760 kg/ha) e Costa do Marfim (373 kg/ha). A produção brasileira, quase toda concentrada no Nordeste, especialmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, alcançou 220,5 mil toneladas em 2009. No Vietnã, totalizou 958 mil toneladas contra 695 mil toneladas da Índia, 580,7 mil toneladas da Nigéria e 246,3 mil toneladas da Costa do Marfim. Barreiras Estudo recente do BNB-Etene traz uma análise da cajucultura no Brasil, enfocando cenários, mercados, riscos, panorama produtivo dentro e fora do país, aproveitamento e consumo, comércio externo, crédito e a estruturação da cadeia produtiva. O trabalho mostra que a adoção de práticas modernas na atividade, a exemplo do plantio da variedade anão precoce enxertado e da substituição de copas, esbarra no custo financeiro de sua implantação e manutenção, sobretudo para os pequenos produtores. Mostra, também, que o estímulo para a revitalização dos cajueiros na região Nordeste, estaria no fim do desperdício do pedúnculo (em torno de 90%), fonte de preocupação para todos os segmentos da cadeia nordestina do caju. Segundo os técnicos, o aproveitamento econômico do caju em forma de doce, cajuína, polpa e fruta de mesa e o consequente aumento da renda do produtor, estimularia novas práticas e tecnologias, com repercussão sobre o nível de produtividade. Agricultura familiar Para a agricultura familiar, o estudo do BNB-Etene indica como o mais atraente o modelo de beneficiamento de castanha de caju que adote um processo tecnológico simples, porém em condições de colocar o produto no mercado local ou internacional. Também se mostra favorável a exploração do cajueiro-anão precoce de sequeiro, tendo como objetivo a venda da castanha acompanhada da venda do pedúnculo para a indústria e a venda do pedúnculo in natura. Outra opção do agricultor familiar seria explorar o cajueiro comum em consórcio com a cultura da mandioca. publicado no www.agenciaprodetec.com.br - 25.07.2012 |
![]() | |||
![]()
A turma da
colônia de férias come com prazer! Hambúrguer no lanche. Tudo errado? Que nada.
Não é qualquer hambúrguer.
"Eu nunca pensei que
existisse hambúrguer de caju", diz Lauana de Oliveira , de 8
anos.
"Não sabia nem o que se fazia com caju, fora o doce, a
cajuína e o suco. Eu nunca pensei em hambúrguer", conta a estudante Thaís
Cartaxo.
Caju é matéria-prima que
o Ceará tem de sobra. No estado, que é o maior produtor brasileiro, só a
castanha tem mercado. A polpa quase não é aproveitada.
"São desperdiçados 90% do
caju. Os outros 10% são vendidos para a indústria de sucos, caju de mesa e o
restante é utilizado como ração animal", diz o secretário de Agricultura de
Beberibe, Alexandre Belém.
Uma pena. Por isso, o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) decidiu inventar um jeito de
evitar o desperdício e criou a receita do hambúrguer, que é muito simples. A
polpa é batida no liquidificador e peneirada para tirar o suco. Depois, é
temperada.
"A fibra é temperada com
o que a gente usa habitualmente na carne: cebola, pimenta, alho. Isso depende do
gosto de cada um. E quando a gente quer, pode acrescentar algumas ervas, como
orégano e alecrim", ensina a instrutora do Senar Rosimar Brito
Chaves.
Quando estiver no ponto,
deixe esfriar e acrescente farinha de trigo. Depois, dê o formato. A fritura é
igual a de um hambúrguer comum. Mas o cheirinho no ar dá água na
boca!
Para quem prova pela
primeira vez, é difícil identificar de cara o gosto do caju por conta dos
temperos e do sal, mas dá para perceber no finalzinho que tem um toque da fruta
no meio e é muito gostoso.
No Laboratório da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisadores analisaram a
receita. Descartaram riscos de contaminação e confirmaram o nível nutricional do
alimento.
"Na realidade, ele é
bastante saudável porque tem um teor de fibras muito alto e isso ajuda muito o
organismo na questão do funcionamento do intestino. Apesar de ter baixo teor de
proteína, a sidra é muito boa para o organismo", avalia a pesquisadora da
Embrapa Janice Ribeiro Lima.
O último teste feito com
o hambúrguer de caju foi o sensorial. Os pesquisadores queriam saber como seria
a aceitação no mercado e se era possível congelar o produto mantendo as
características originais, como cheiro, sabor e consistência. Quem deu a palavra
final foram os consumidores. Durante seis meses, uma turma foi ao laboratório
dar uma provadinha na novidade. Para cada provador, apenas um pedacinho para
degustar. Depois de muitas mordidas...
"Gostei muito da
aparência, do aroma e do sabor. Mas gostei moderadamente da textura", diz a
estudante Germana Soares.
"Apesar de ser de caju, o
sabor não é tão pronunciado, devido aos temperos. Só precisaria melhorar a
textura", comenta o engenheiro de alimentos Leandro
Fernandes.
"Os consumidores
avaliaram esse produto como 'gostando ligeiramente'. E essa avaliação não caiu
ao longo dos seis meses que a gente armazenou", conta a pesquisadora da Embrapa
Janice Ribeiro Lima.
Congelado nos períodos de
entressafra, esse alimento pode fazer parte da merenda escolar o ano inteiro. E
é o que vai acontecer em Beberibe, no litoral do Ceará, na volta às aulas. Pelo
teste das férias, não há mais dúvida: a nova merenda vai ser um
sucesso!
"Achei nota 10. Estava
maravilhoso", Thaís.
"Eu daria nota 20, porque
é muito gostoso", elogia Lauana.
MAIS
INFORMAÇÕES:
- Desenvolvido pela Embrapa Agroindústria
Tropical
Site: www.cnpat.embrapa.br E-mail: sac@cnpat.embrapa.br
Hambúrguer de
Caju
Ingredientes
8kg de caju fresco (sem castanha)
300g de farinha de trigo 2 xícaras (chá) de cheiro verde picados 2 pimentões médios picados 4 tomates grandes picados 2 cebolas médias picadas 1/2 colher (sopa) de corante (colorau) 1 cabeça de alho grande (ou 3 colheres de sopa de pasta de alho) pimenta-do-reino a gosto sal a gosto Modo de Fazer Lavar bem os cajus, acrescentar um pouco de água e bater do liquidificador. Depois, peneirar bem para tirar todo o suco. O que sobra é a fibra (mais ou menos 1,5kg). Colocar a fibra numa panela e temperar com alho, cebola, tomate, cheiro-verde, pimentão, corante, pimenta-do-reino e sal a gosto. Refogar por mais ou menos 10 minutos. Tirar do fogo e colocar numa bandeja grande para esfriar. Quando estiver fria, acrescentar a farinha de trigo e espalhar sobre superfície com a ajuda de um rolo (como se fosse uma massa). Por último, cortar no formato de hambúrguer. A fritura é igual a de um hambúrguer tradicional.
Dicas: acrescentar os
temperos que você costuma usar na carne, como ervas, por exemplo; usar a boca de
uma xícara ou copo para dar o formato de hambúrguer.
Rendimento médio: 20
hambúrgueres
publicado por: http://souprodutordecaju.blogspot.com.br
|
![]() |
A rede se parecerá com esta, mas deve ser de baixo custo |